sexta-feira, 29 de abril de 2011

ASSÉDIO MORAL: MPT investiga servidores da Epagri de Caçador

A notícia publicada nesta quinta-feira, 28 de abril, no Jornal Diário Catarinense (leia aqui na íntegra) não surpreende o Sindaspi, que denunciou diversas irregularidades que vinham ocorrendo na Estação Experimental da Epagri, em Caçador.
Citamos a sindicância instalada contra um trabalhador, no ano passado, em que, o sindicato alertou que a mesma havia sido manipulada pela direção da empresa, pois o relatório de conclusão estava praticamente pronto, antes mesmo da instalação da sindicância. O que prova que a empresa já tinha uma opinião formada sobre as denúncias feitas contra o servidor acusado.
Inclusive, o advogado da empresa, Carlos Magno, o mesmo que não quis se pronunciar sobre o assunto ao jornal, se apresentou em uma das reuniões como membro da Comissão de Sindicância, e depois foi verificado pela assessoria jurídica do Sindaspi, que não era.
É importante lembrar que uma das testemunhas, que trabalhava para uma empresa de limpeza, e há nove anos a serviço da Epagri, foi demitida dias após depoimento favorável ao trabalhador. Queima de arquivo? Assim como é estranho que a outra denúncia publicada, um laboratório da empresa, e que estava sendo utilizado por um pesquisador em proveito próprio, após investigação do caso pelo Ministério Público, foi fechado. O que está acontecendo?
O Sindaspi continuará acompanhando o caso e espera que o Ministério Público do Trabalho tome as medidas cabíveis de punição para que os empregados que sofreram o assédio sejam justiçados.

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