terça-feira, 26 de julho de 2011

Intersa cobra governo do estado

A executiva da Intersa cobrou hoje, 26 de julho, da Secretaria da Agricultura a proposta oficial prometida pelo secretário João Rodrigues na última reunião. A secretaria da SAR informou que o secretário não esteve na Secretaria na segunda nem na terça-feira, e que seu retorno a institruição está previsto para esta quarta.

Amanhã a executiva da Intersa novamente fará plantão na SAR até ser atendida pelo secretário. Infelizmente as promessas não são cumpridas, cada dia fica mais claro a necessidade dos trabalhadores participarem mais ativamente da campanha salarial e exigirem juntamente com os sindicatos que seus direitos sejam garantidos. Participem, enviem e-mails e exijam deste governo um tratamento mais digno.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

NOVAS INFORMAÇÕES: Horas extras / escalas barreiras / Ação Paulo Afonso

Ação Horas Extras:

A decisão final do processo de horas extras saiu em 2010, os peritos começaram a trabalhar os cálculos no começo de 2011 e, até a presente data, não finalizaram todos os cálculos. Somente após todos os cálculos serem feitos os valores serão repassados. Infelizmente não depende de o Sindaspi acelerar este processo, mas sim da agilidade deles.

Estamos scanneando os documentos que encaminhados, para junto com os cálculos que já nos foram disponibilizados, encaminhar as ações de execução.


Escalas barreiras da Cidasc

Sobre a negociação dos turnos de trabalho nas barreiras, ela está sendo negociada com a direção da Cidasc, que ficou de passar a documentação pro Sindaspi, para pedirmos a legalidade do turno de 24x96 no MPT. A Cidasc prometeu para segunda feira dia 11/07, mas não cumpriu.

Ontem, 14 de julho, a coordenação do Sindaspi esteve novamente na empresa cobrando essa documentação da empresa, que prometeu para segunda, dia 18/07.

O coordenador Arnoldo Cândido foi novamente à sede da empresa, no dia 19/07/2011, cobrar a entrega imediata do relatório.


Ação Paulo Afonso

O Sindaspi esclarece, conforme informações do advogado do processo (Dr. Mirivaldo) aos interessados que ingressaram com Ação Judicial (Proc. Nº. 2640/99), em trâmite perante a 2ª Vara do Trabalho de Florianópolis/SC), requerendo o pagamento de juros e mora por atraso de salário, mês de novembro de 1998, do governo Paulo Afonso, que: a) a condenação da EPAGRI foi de R$ 900.000,00; b) o valor já foi depositado pela EPAGRI em conta judicial.

Informamos ainda, conforme orientação do advogado do processo (Dr. Mirivaldo), que a própria Vara do Trabalho irá efetuar os depósitos em conta corrente dos trabalhadores.

O advogado apresentou ao juiz uma listagem com os valores e conta bancária de cada trabalhador. O juiz encaminhou ordem ao Banco do Brasil para o pagamento. A estimativa é de que os trabalhadores, que já informaram sua conta bancária, estejam recebendo os valores nos próximos 30 dias. Os trabalhadores que ainda não informaram a conta bancária para a viabilidade do depósito deverão entrar em contato com o escritório de advocacia pelo telefone (48) 3223-0718.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Secretário da Agricultura apresenta nova proposta

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Trabalhadores votam contra proposta do governo do Estado


Com participação de um número surpreendente de trabalhadores (964), foi reprovada a proposta de ACT 2011/12 apresentada pelo governo do Estado.

A Intersa segue agora à Secretaria da Agricultura para apresentar a decisão dos trabalhadores ao secretário da agricultura João Rodrigues, que solicitaram uma nova proposta do governo. Os trabalhadores sugeriram ainda algumas ações mais radicais do que as realizadas em anos anteriores, inclusive com a indicação de greve.
Aguarda-se agora, que o governo apresente nova proposta para ser apresentada a categoria, em nova assembleia. Mais informações sobre a audiência com o secretário serão divulgadas na terça-feira, visto que a reunião de agora não tem hora para encerrar.

VEJA AQUI A PLANILHA COM A SISTEMATIZAÇÃO DOS VOTOS



Também amanhã serão postados no site e blog da Intersa alguns vídeos realizados na assembleia de Florianópolis.


ATENÇÃO: Envio de mensagens
A Intersa aproveita para reforçar aos trabalhadores para que cadastrem e-mails pessoais em nossa página do Sindaspi para que recebam os informativos diários enviados pela assessoria de comunicação do Sindaspi/Intersa. Também, para que verifiquem se os mesmos não estão sendo direcionados para a caixa de Spam de seus e-mails, pois como são enviados mais de 5000 mil e-mails por dia, isso pode ocorrer.

Trabalhadores votam contra proposta do governo do Estado

Com participação de um número surpreendente de trabalhadores (964), foi reprovada a proposta de ACT 2011/12 apresentada pelo governo do Estado.
A Intersa segue agora à Secretaria da Agricultura para apresentar a decisão dos trabalhadores ao secretário da agricultura João Rodrigues, que solicitaram uma nova proposta do governo. Os trabalhadores sugeriram ainda algumas ações mais radicais do que as realizadas em anos anteriores, inclusive com a indicação de greve.
Aguarda-se agora, que o governo apresente nova proposta para ser apresentada a categoria, em nova assembleia. Mais informações sobre a audiência com o secretário serão divulgadas na terça-feira, visto que a reunião de agora não tem hora para encerrar.

VEJA AQUI A PLANILHA COM A SISTEMATIZAÇÃO DOS VOTOS


Também amanhã serão postados no site do Sindaspi e blog da Intersa alguns vídeos realizados na assembleia de Florianópolis.
ATENÇÃO: Envio de mensagens
A Intersa aproveita para reforçar aos trabalhadores para que cadastrem e-mails pessoais em nossa página do Sindaspi para que recebam os informativos diários enviados pela assessoria de comunicação do Sindaspi/Intersa. Também, para que verifiquem se os mesmos não estão sendo direcionados para a caixa de Spam de seus e-mails, pois como são enviados mais de 5000 mil e-mails por dia, isso pode ocorrer. 
  

terça-feira, 5 de julho de 2011

Intersa marca assembleia com os trabalhadores da Epagri e Cidasc

Após vista surpresa à Secretaria da Agricultura, nesta segunda feira, 4 de julho, a coordenação da Intersa foi recebida pelo secretário João Rodrigues, que confirmou a proposta de Acordo apresentada na semana passada, e informou que ainda nesta terça-feira, enviará a proposta do governo com a resolução do CPF para a executiva da intersindical. 
A Intersa convoca os trabalhadores para que em Assembleia Geral avaliem e votem pela aprovação ou não da contraproposta do governo. 

A assembleia será realizada na próxima segunda-feira, 11 de julho, nas 21 sessões regionais, às 13h30 min em primeira chamada, e, às 14 horas em segunda e última chamada. Em breve toda documentação necessária para realização da Assembleia será divulgada  neste blog e no site do Sindaspi.


A proposta discutida com Governo foi a seguinte: 
* Aplicação do INPC (6,3%) – retroativo a maio
* Ganho real de 1% a partir de agosto

Acréscimo no vale alimentação:
* Maio/junho/julho - R$ 15,00
* Agosto em diante - R$ 16,00
* E a partir de Outubro ou Novembro de 2011 - R$ 17,00

Avaliação por merecimento Epagri – Um lamentável retrocesso

Estamos acompanhando a aplicação de um processo de avaliação por merecimento na Epagri, que busca, com base na meritocracia, conceder benefícios na tabela salarial a uma parcela dos seus funcionários. É necessário destacar, que essa avaliação foi instituída no PCS de 1998, e, não havia saído do papel desde então, mesmo o assunto retornando a pauta a cada revisão do PCS. A justificativa da empresa era a dificuldade de se construir um sistema adequado que atendesse às necessidades de cada setor.  
É fato que a Epagri, sendo oriunda da fusão de várias empresas, com atribuições diferentes, atuando em contextos regionais diversos, e, desprovida de autonomia em relação à administração estadual, tem o seu planejamento interno fragilizado.  
Aplicar uma avaliação por merecimento aos seus funcionários, digna de respeito é uma tarefa árdua e complexa. Assim, a discussão veio se arrastando durante 12 longos anos, configurando para a empresa um passivo trabalhista que, segundo cálculos baseados no PCS de 1998, ACT 1998/1999 e revisão do PCS de 2006, chega a cerca de 20% no salário dos funcionários. 


Para a surpresa geral, em 2011 os trabalhadores são informados, pela direção da empresa, de que um sistema de avaliação já está elaborado e será aplicado de imediato. Seria este, finalmente um avanço na perspectiva dos trabalhadores, que sofrem há anos com o descaso dos governos que se sucedem? Teria finalmente essa diretoria, após longo período de reflexão e estudos, encontrado um sistema de avaliação justo e adequado?  
Embora a aplicação da avaliação implique o cumprimento tardio do que está previsto no PCS da Epagri, isso não significa que ela tenha o respaldo dos sindicatos ligados à INTERSA, que em nenhum momento foram ouvidos para discutir os critérios da elaboração de um sistema de avaliação imposto pela direção da empresa. 

Além do perigo de se constituir numa armadilha para os trabalhadores, é necessário denunciar a pobreza desse instrumento de avaliação. Uma rápida leitura é suficiente para perceber o seu caráter reducionista, pois o mesmo não dá conta de avaliar a complexidade das diferentes atividades desenvolvidas e nem o seu efeito junto ao público alvo.
Reproduz o verticalismo autoritário, pois apenas um pequeno grupo de hierarquia na empresa terá possibilidades de avaliar o conjunto dos trabalhadores. Os funcionários com funções gratificadas são avaliados pela própria diretoria da empresa que ajudou a indicá-los. A auto avaliação sequer faz parte do processo, o trabalhador não é ouvido, apenas informado sobre sua avaliação, ou seja, são desconsideradas as suas dificuldades, limitações e os fatores externos e internos que influenciam diretamente no desempenho das suas atividades na empresa. 
O sistema é mecânico, composto por um conjunto de questões que são repetidas para a maioria dos funcionários.
O sistema é ultrapassado, pois os beneficiários do trabalho dos empregados da Epagri também não são ouvidos, revelando uma total desconexão com o contexto de trabalho da Epagri em relação ao seu entorno. O sistema é voltado apenas para o “umbigo” de alguns, o que é muito grave numa empresa pública.
O sistema é excludente, pois elimina do processo funcionários que ficaram doentes em 2010, por mais de seis meses, exclui as mães que estiveram em licença maternidade e também os funcionários a disposição de outros órgãos por interesse da empresa. O critério da nota mínima pode excluir ainda mais pessoas, não garantindo que 1% do valor da folha de cada grupo seja aplicado na íntegra nesta avaliação, pois poderá haver um número muito baixo de funcionários a atingir a média mínima exigida. Como a empresa vai controlar isso? Pode ser, inclusive, uma forma de fazer economia e não aplicar todo o montante que deveria.
E finalmente, é contraproducente. Não contribui para identificar pontos críticos, dificuldades, avanços, pontos de estrangulamento, desvios de foco, em relação á missão da empresa. Assim, em nada auxilia o melhor desempenho da instituição, contribuindo apenas para condicionar, intimidar e desagregar colegas de trabalho.
Outro fato GRAVE é a ocorrência de assédio moral na empresa. Infelizmente, prática corriqueira, conforme processos judiciais propostos, decisões judiciais proferidas, denúncias e investigação do Ministério Público do Trabalho, em diversos setores. Os trabalhadores são perseguidos, intimidados, humilhados, etc. como poderia essa “avaliação de merecimento” que PUNE quem recebe advertências, mesmo que injustas, não agravar, ainda mais, a situação daqueles que sofrem assédio?  
Outro detalhe INTERESSANTE é que a avaliação poderá facilitar a instauração de sindicância com o objetivo de demitir os trabalhadores por “justa causa”. A empresa terá em mãos um instrumento que não possibilitará a defesa dos trabalhadores e poderá, ainda, promover a demissão de trabalhadores independente da cláusula de garantia de emprego constante no Acordo Coletivo.

Para aqueles que, ainda otimistas, esperam por uma sindicância justa, tem na empresa o histórico judicial de demissões por justa causa sem a possibilidade de defesa do trabalhador. 
A INTERSA questiona a legitimidade desse instrumento de avaliação que não leva em conta a opinião dos trabalhadores e nem dos beneficiários de seu trabalho.  
Ao mesmo tempo, solicita que a empresa paralise a aplicação da avaliação por merecimento até que seja construído um sistema horizontal, que contemple a participação do público beneficiário e que os trabalhadores avaliados também sejam ouvidos. Apenas deste modo, a avaliação terá alguma utilidade para a Epagri e poderá estimular nos funcionários o interesse de progredir profissionalmente na empresa. 
Reiteramos a necessidade de que esse passivo, provocado pela não aplicação da avaliação, desde 1998, seja pago imediatamente a todos os trabalhadores.