segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Contraproposta é aceita, mas com baixo índice de aprovação


Trabalhadores de todo o estado se reuniram em assembleia para avaliar 
e votar a contraproposta do governo do estado.

Apesar de aprovada, os votos contra a proposta e o grande número de abstenções comprovam a insatisfação da maioria dos trabalhadores com o governo do estado. A categoria, que está com mais de 30% de defasagem nos salários, realizou diversas mobilizações em todo o estado, durante o ano de 2012, não sensibilizando o governo, o que indica que somente ações mais incisivas poderão dar um resultado mais positivo nas negociações.
A assembleia, que ocorreu na AFEI (Associação dos Funcionários da Epagri em Itajaí) no dia 9 de novembro, contou com a presença de 193 trabalhadores de todo o estado. Destes, 49,7% votaram a favor, 29,1% contra e 21,2% foram abstenções. Somados abstenções e votos contrários supera-se o número de votos favoráveis a contraproposta.
Mesmo com o descontentamento dos trabalhadores o governo mantem sua postura de não valorização a estes servidores que garantem a qualidade na mesa dos catarinenses, que conquistaram para Santa Catarina o “status” de Área Livre da Febre Aftosa, garantindo mercados para os produtores, acréscimo nos lucros das agroindústrias e divisas para o estado. Não podemos esquecer que as riquezas produzidas no setor agropecuário representam para a economia catarinense 37% do PIB.

  
Avaliação da contraproposta:


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Participação dos trabalhadores foi fundamental


Uma conquista do Sindaspi nesta campanha salarial foi garantir a retirada da cláusula do PCS, que permitiria que o governo implantasse um plano, sem a participação do sindicato e de trabalhadores. Não havia qualquer garantia que ele seria benéfico aos trabalhadores? Outro avanço foi a garantia de emprego, que o governo queria retirar a todo custo. Talvez demissões façam parte do plano juntamente com o desmonte que vem ocorrendo nas empresas públicas.
Os trabalhadores que participaram ativamente da campanha de negociação do Acordo Coletivo 2012/2013 da Epagri e Cidasc estão de parabéns. Mostraram, frente à intransigência do governo, coragem, coerência e perseverança na luta por seus direitos e por melhores condições de trabalho. Embora não tenham conseguido um ACT que fosse justo para a categoria, estes trabalhadores, organizados no sindicato permanecem de cabeça erguida, cada vez mais conscientes e maduros para novas lutas.


ACT já está assinado



O Sindaspi tomou as providências junto ao governo e empresas e hoje mesmo, 12 de novembro, foi assinado o Acordo Coletivo de Trabalho 2012/2013, cujos valores serão aplicados já na próxima folha, sendo o retroativo pago integralmente.

Porém, lembramos de que o ano ainda não acabou. Está em curso uma agenda de sucateamento dos serviços públicos no estado proposta pelo governo, e que atinge diretamente os trabalhadores. Precisamos fazer a nossa parte para garantir que os serviços públicos continuem sendo prestados e com a qualidade que a população catarinense merece.



 Manifestação dos trabalhadores na Epagri e Cidasc I e II:











Encaminhamentos e votação:




sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Contra-proposta de ACT é aprovada em Itajaí

Em assembleia realizada nesta sexta-feira, 9 de novembro, em Itajaí, os trabalhadores na Epagri e Cidasc aprovaram a contra-proposta de Acordo Coletivo de Trabalho. Na próxima segunda, todas as informações a respeito da assembleia, além de vídeos e fotos com manifestações dos trabalhadores serão postados no site do Sindaspi.

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Acesse as propostas de ACT


Nesta sexta-feira, 9 de novembro, grande assembleia estadual em Itajaí, para apreciação das propostas de Acordo de Coletivo de Trabalho.

Acesse aqui as propostas:

Epagri

Cidasc

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

A quem interessa o fim da Cidasc?


O Sindaspi vem denunciando o desmonte da Cidasc, que se intensificou ainda mais a partir do governo Colombo, há muito tempo. Porém, ao que tudo indica, ainda não chegamos ao fundo do abismo. As mais recentes ações do governo, como a mudança do estatuto da empresa e o anúncio da criação de uma agência indicam que o pior ainda está por vir. 
A Cidasc, antes Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina, que prestava uma série de serviços importantes como: dragagem; perfuração de poços; controle sanitário de viveiros; inspeção de produtos de origem animal gratuita; disseminação de genética bovina a preços subsidiados; analises laboratoriais microbiológicas e analise de solo com preços subsidiados, hoje se reduziu à fiscalização agropecuária com enfoque reduzido a defesa sanitária animal e vegetal, visando quase que exclusivamente a conquista de mercado externo. 
Citar o que foi mudado no estatuto – atribuições, CNAE) Não satisfeito, o governo vem anunciando o fechamento de sedes regionais (como o que ocorreu recentemente com o escritório de Joaçaba- ver matéria site Sindaspi) e está produzindo uma nova lei de defesa agropecuária para o estado de Santa Catarina. 
Esta lei, cuja minuta circula internamente na Cidasc, vincula o serviço de fiscalização Agropecuária diretamente à secretaria da agricultura e prevê a criação de um órgão executor designado pela mesma, para executar a fiscalização. É a criação da tal agência que vem sendo anunciada pela direção da empresa. Na minuta, em nenhum momento a Cidasc é citada, permitindo concluir que não mais atuará na fiscalização agropecuária. 
Diante do fato de que hoje essa é a principal função da Cidasc, algumas perguntas não querem calar: O que vai ser da Cidasc?  Será extinta? Será incorporada por outra empresa ou órgão do governo? E os trabalhadores, serão demitidos, remanejados para outros órgãos? Vão desmontar uma estrutura de defesa agropecuária já consolidada e merecedora de elogios a nível nacional e internacional para criar outra? Só porque não há na CIDASC a carreira de Fiscal Agropecuário? 
Muita especulação existe sobre essas questões e pouca explicação por parte do governo. Aliás, o assunto não está sendo tratado com a transparência e publicidade que requer. Afinal, estamos tratando de uma questão que afeta mais de mil trabalhadores e toda a população de Santa Catarina. 
O Sindaspi vai continuar vigilante e fazendo a sua parte na defesa do serviço público e dos trabalhadores da Cidasc. Precisamos contribuir para que essas questões venham a público para serem debatidas com a sociedade e mais esclarecimentos sejam prestados aos trabalhadores. Trabalhador, você também pode contribuir, não vamos esperar de braços cruzados. 

Cidasc emperra negociação com MPT e decepciona trabalhadores


Após vários meses de negociação com a Cidasc, com a finalidade de firmar um acordo para uma jornada de trabalho menos penosa para os trabalhadores nas barreiras sanitárias, mais uma vez a empresa decepciona. Durante a negociação, a Cidasc concordou em alterar a jornada, via acordo coletivo, desde que houvesse o respaldo do Ministério Público do Trabalho. 

O Sindaspi agendou então uma audiência, realizada no dia 5 de outubro, onde estiveram presentes o Sindaspi, a assessoria jurídica da Cidasc e o Ministério Público do Trabalho. Nesta oportunidade, a Cidasc não hesitou em colocar empecilhos para que fosse efetivada a alteração da jornada, deixando transparecer que a decisão de acabar com a jornada de 24 x 96 horas foi uma medida de retaliação aos trabalhadores que passaram a buscar os seus direitos na justiça.

Mesmo com um contrato de trabalho precarizado, instalações inadequadas, condições de segurança e transporte insuficientes, os trabalhadores nas barreiras vêm demonstrando competência e responsabilidade que credenciam Santa Catarina no cenário internacional, garantindo, além da segurança na mesa dos catarinenses, contratos de exportações que geram divisas para o estado. Diante dessas circunstâncias, podem ser considerados verdadeiros heróis, pois em nenhum momento deixaram as fronteiras desguarnecidas e nos períodos de emergência, nunca se negaram a contribuir. Não merecem receber esse tratamento por parte da Cidasc e do governo do estado, que estão virando as costas para esses servidores. 

Como se não bastassem todos esses problemas, os trabalhadores nas barreiras estão com o seu futuro incerto, pois com as mudanças previstas na nova lei de fiscalização agropecuária de Santa Catarina, não fica claro qual a função desses profissionais, se é que ainda terão alguma função na Cidasc que também está ameaçada de extinção.

Todo esse contexto mostra a irresponsabilidade desse governo para com a agricultura e o seu desprezo pelo serviço público prestado pelos trabalhadores da Cidasc que, ao invés de serem recompensados pelo trabalho reconhecido pela população, são junto com ela, penalizados pelo governo, através do sucateamento das estruturas, extinção de serviços, péssimas condições de trabalho e remuneração além de ameaças de desemprego.  

O Sindaspi continuará empenhado em garantir melhores condições de trabalho nas barreiras, buscando o apóio do Ministério Público do Trabalho com o qual agendará novas audiências para encontrar soluções em benefício dos trabalhadores.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Assembleia dos Trabalhadores na Epagri e Cidasc dia 9


Confirmada assembleia com os trabalhadores na Epagri e Cidasc para o dia 9 de novembro, às 9 horas, conforme Edital

Também já está disponível a liberação dos trabalhadores na Epagri e Cidasc

É importante a participação de todos os trabalhadores que estão dispostos a fazer algo a mais do que simplesmente votar! Para aqueles que querem lutar pela construção de um Acordo Coletivo que beneficie a maioria dos trabalhadores, e não apenas uma minoria. 

Venha para a assembleia! É nela que o trabalhador tem voz e será ouvido por todos.

Lembramos ainda, que não é o sindicato quem decide aonde e de que forma será realiza uma assembleia, a decisão é coletiva, onde os trabalhadores definem por aquilo que acreditam ser melhor para a categoria. O papel do sindicato é o de executar aquilo que a maioria dos trabalhadores decidiu, democraticamente, via assembleia. 

Participe! Não esqueça que o sindicato é cada um de nós! Juntos somos mais!