quarta-feira, 30 de abril de 2014

Cidasc e Epagri: Assembleia aprova indicativo de greve


Cansados com o descaso do governo Colombo, mais de 200 trabalhadores reunidos em assembleia na AFEC (Associação dos Funcionários da Epagri de Chapecó) nesta terça-feira, 29 de abril, aprovaram o indicativo de greve.

A proposta indecente, apresentada pela secretaria da agricultura, foi reprovada por unanimidade. A mesma não atende as reivindicações mínimas da categoria, que já tem mais 80% de defasagem real em seus salários. Inclusive, com uma categoria recebendo salários miseráveis de pouco mais de R$ 800,00 (oitocentos reais).  

Outros encaminhamentos da assembleia serão divulgados nos momentos apropriados. O importante neste momento é categoria ficar unida e acompanhar nosso site, blog e facebook para estar preparada para a greve, pois a única forma de conseguirmos garantir um aumento real e a valorização dos trabalhadores será com o enfrentamento.



À tarde, os trabalhadores fizeram uma passeata para denunciar o descaso do governo Colombo para com o serviço público em Santa Catarina, o sucateamento das empresas Epagri e Cidasc e a desastrosa atuação do secretário João Rodrigues, que esteve no poder desde 2011 e não garantiu um único avanço nas negociações das campanhas salariais.


Este é um ano eleitoral e sabemos das dificuldades que iremos enfrentar, mas justamente por ser um ano eleitoral devemos mostrar força e união e dar um basta neste (DES) GOVERNO do Colombo, do contrário, teremos mais QUATRO anos de sofrimento, sucateamento das nossas empresas e defasagem salarial.


quarta-feira, 23 de abril de 2014

Atenção Cidasc e Epagri: Assembleia com os trabalhadores em Chapecó


Agendada para a próxima terça-feira, 29 de abril, a assembleia com os trabalhadores na Epagri e Cidasc que irá definir o rumo da campanha salarial 2014/15.  O governo de Santa Catarina mais uma vez enrola e trata com descaso os trabalhadores da categoria. Sabemos que a única forma de conseguir garantir um aumento real e a valorização dos trabalhadores será com o enfrentamento. 


LIBERAÇÃO DAS EMPRESAS EPAGRI E CIDASC PARA PARTICIPAÇÃO DOS TRABALHADORES NA ASSEMBLEIA DO DIA 29/04



AssemblEia Geral Extraordinária COM OS TRABALHADORES NA CIDASC E EPAGRI

Dia 29 de ABRIL de 2014 - às 10h30min

Local:  AFEC: Associação dos Funcionários da Epagri de Chapecó, Serv. Ferdinando Tusset, s/nº - Bairro São Cristóvão – Chapecó/SC 


AQUI o Edital de Convocação


O Sindaspi/SC ainda aguarda da Secretaria da Agricultura uma contraproposta a ser colocada em discussão com a categoria durante a assembleia. Até o momento, o que foi apresentado pela SAR seria apenas a reposição do INPC e a renovação das cláusulas. É muito importante a participação do maior número possível de trabalhadores nesta assembleia, pois a mesma terá caráter de manifestação.
  
Todos os trabalhadores conscientes e descontentes têm que assumir esse compromisso com a categoria: pressionar o governo a atender nossas propostas. Está na hora de recuperarmos nosso respeito e dignidade não podemos permitir que os trabalhadores da agricultura continuem sendo tratados com descaso.

Lembrem-se: O sindicato é cada um de nós! Unidos e não isoladamente. Assim, todos precisam fazer a sua parte para garantirmos um bom ACT.

terça-feira, 1 de abril de 2014

Nova rodada de negociação com poucos avanços e muitos embates


Em mais uma rodada de negociação com o diretor da Secretaria da Agricultura, Airton Spies, para discutir a campanha salarial 2014/15, nesta terça, 1º de abril, poucos avanços e muita enrolação. Percebe-se um esforço da Cidasc em incluir seu Plano de Cargos e Salários no ACT, muito provavelmente, por conta do susto que a empresa levou com as mobilizações e paralisações dos barreiristas no ano passado. Porém, a Epagri, que desta vez participou, parece estar subserviente ao CPF.

Spies reafirmou que a orientação do governo do estado, via CPF, é a de renovar as cláusulas sociais e limitar o reajuste ao INPC, o que não é novidade, inclusive com o famigerado ofício do CPF publicado em nosso site.

A Cidasc, através do diretor Valdo Santos Filho, informou que o PECS encontra-se sob a análise do CPF e Secretaria da Fazenda, porém, o governo não soube especificar quando apresentará uma resposta. “Mas, segundo o secretário do CPF, Aginolfo José Nau Júnior, os planos serão implantados”, informou Valdo.

Já o presidente da Epagri, Luiz Ademir Hessmann, disse que vem discutindo com o CPF há bastante tempo e que eles sempre dizem que nada que tenha impacto financeiro será aceito, e que, portanto, os PCS´s das empresas não avançariam. Informação que foi criticada pelo diretor da Cidasc, que acredita, que se as duas empresas lutassem juntas teriam mais forças para negociar. “Se os dois PCS´s estivessem no CPF para análise facilitaria a análise e a negociação dos planos”, cobrou Valdo. Um dos sindicalistas presentes também alertou para a existência de um relatório interno do PCS da Epagri estar na mesa do presidente desde agosto de 2013 sem qualquer avanço. Hessmann se defendeu dizendo que 80% da proposta de PCS da Cidasc já estão consolidadas na Epagri. O que não foi aceito pela maioria dos sindicalistas.

Remediando a discussão, Spies, ponderou que o ideal seria as duas empresas apresentarem suas propostas de Plano ao CPF, com o objetivo de garantir que ele seja aprovado pelo governo, mesmo que a implantação seja posterior.

O coordenador Arnoldo Candido Ramos, afirmou que não será fechado o ACT 2014/15 até que se aprove PCS. “Manteremos nossa política de mobilizações e paralisações como forma de pressionar o governo”, avaliou. Segundo a maioria dos sindicatos presentes, as bases não aceitarão as imposições do governo, inclusive o artifício de não renovar a garantia de emprego será aceito pelos trabalhadores, que estão cansados de ser enrolados por este governo, que ano após ano inventa desculpas, enquanto as perdas só aumentam.


Spies disse que irá sentar com as empresas para elaborar um documento, baseado nas pautas apresentadas, para conseguir avançar junto ao CPF em uma nova contraproposta, e em seguida chamará os sindicatos a voltarem  à mesa de negociação.