sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Greve Epagri/Cidasc: Paralização inicia na próxima semana


A Justiça do Trabalho, diante da postura firme dos trabalhadores na Epagri e Cidasc, convoca uma nova reunião para discutir a ação de dissídio coletivo proposto pelo Sindaspi.  A audiência será realizada no Tribunal Regional do Trabalho, na próxima terça feira, 2 de setembro, sendo às 13h30 a da Epagri e às 13h45 com a Cidasc. 

Nesta quinta-feira, 28 de agosto, os trabalhadores se reuniram em assembleia, em Lages, onde deliberaram pela início da paralisação a partir desta terça-feira, 2 de setembro, às 8 horas da manhã.

Também foi realizada uma mobilização na cidade, com o objetivo de sensibilizar a sociedade, os meios de comunicação e também, o governo do estado, sobre a grave situação vivenciada por estes trabalhadores, que estão com uma defasagem salarial que ultrapassa 80%.  , que há Os trabalhadores estão cansados de falsas promessas feitas pelo governo estadual e pelas empresas vários anos seguem adiando para a próxima campanha salarial um possível avanço nas negociações. 


Trabalhador, vamos fortalecer o nosso movimento! Não aceitamos mais perdas e as paralizações se intensificarão a partir de agora. É momento de mobilizar, pois a história sempre cobra o preço da nossa omissão. Vamos à luta!






MOBILIZAÇÃO EM LAGES - 28 DE AGOSTO DE 2014

















terça-feira, 26 de agosto de 2014

Trabalhadores Epagri e Cidasc: A hora é de luta! Grande Assembleia dia 28




Os trabalhadores estão cansados das falsas promessas feitas pelo governo estadual e pelas empresas, que há vários anos seguem adiando para a próxima campanha salarial um possível avanço nas negociações. Os Planos de Cargos e Salários que trariam benefícios para todos os funcionários não saíram do papel. O que existe é apenas uma possibilidade de implantação, que o CPF (Conselho de Polícia Financeira do Governo do Estado) já adiantou não vai autorizar no corrente exercício.   

Portanto, com a liberação das empresas Epagri e Cidasc, chegou a hora de vir para a luta e garantir que seus direitos sejam respeitados!  A grave situação vivenciada por estes trabalhadores, que estão com uma defasagem salarial que ultrapassa 80%, precisa acabar!  

Trabalhador, vamos fortalecer o nosso movimento, venha e traga a sua bandeira. Converse com o coordenador da sua região e veja as formas disponibilizadas para o transporte até Lages.  Participe! Faça parte ativa desta luta! 


GRANDE ASSEMBLEIA E MOBILIZAÇÃO

DIA 28 DE AGOSTO (QUINTA-FEIRA), ÀS 10 HORAS

LOCAL: AFEL - Associação dos Funcionários da Epagri –
RUA: João José Godinho, Morro do Posto, em Lages/SC


Acesse aqui os documentos:




quarta-feira, 20 de agosto de 2014

ATENÇÃO: Comunicado conjunto Faper/Seagro/Sindaspi/Simvet


PDVI/Epagri - Esclarecimentos sobre as responsabilidades pela suspensão temporária

Prezados colegas epagrianos, 

No dia 13/08 fomos todos surpreendidos com um e-mail do Presidente Luiz Ademir Hessmann comunicando a suspensão temporária do PDVI da Epagri, por conta de uma auditoria ordinária do Tribunal de Contas do Estado (TCE/SC, Processo nº: REP 14/00273436, que é aberto para consulta pública e segue anexo).

Nos casos da Faper, do Seagro, do Sindaspi e do Simvet, a surpresa não se deu apenas pela informação da suspensão em si, mas também por trechos da mensagem que buscam culpados pela ação do TCE/SC na Epagri. Em relação a essa distorção é importante destacar o seguinte:

1º) O TCE/SC é um órgão técnico, especializado e independente que tem por missão “controlar a gestão de recursos públicos em benefício da sociedade catarinense”. Entre as suas atribuições está verificar o cumprimento das normas relativas à gestão fiscal previstas na Lei.

2º) Ao escrever que a ação do TCE junto à Epagri decorreu de “críticas alarmistas, precipitadas e infundadas”, o Presidente simplifica as motivações para as ações do TCE/SC e corre o risco de se expor desnecessariamente perante um órgão de controle da gestão pública.

Informamos ainda que a Faper, o Seagro, o Sindaspi e o Simvet não formalizaram e não têm conhecimento de nenhuma denuncia relativa ao PDVI da Epagri junto ao TCE/SC. Portanto, acreditam que a ação do TCE/SC junto a Epagri é apenas um ato de rotina daquele órgão.

Assim, embora o relatório do TCE/SC não deixe dúvida sobre as responsabilidades do Presidente e de outros que também terão que explicar eventuais falhas e/ou irregularidades constatadas no PDVI da Epagri, fica evidente a tentativa do presidente em confundir os epagrianos, jogar os beneficiários do PDVI contra suas entidades representativas, enfraquecer a atuação das entidades representativas, desviar o foco do problema e colocar uma nuvem de fumaça sobre os problemas de gestão nas empresas do setor público agrícola.  

Querer relacionar um ato rotineiro do TCE/SC com as manifestações legítimas das entidades que denunciam o descaso do Governo do Estado nas nossas negociações coletivas de trabalho, a falta de valorização profissional, os baixos salários, a necessidade de reposição da força de trabalho e defendem uma gestão mais técnica, transparente e eficiente das empresas públicas é, no mínimo, subestimar a inteligência dos funcionários e tentar enfraquecer a luta dos trabalhadores e de suas entidades representativas.


Aproveitamos para Informar que o SEAGRO, o SINDASPI e o SIMVET já acionaram suas assessorias jurídicas no sentido de preservar todos os interesses relacionados ao PDVI dos seus associados.

ACESSE AQUI O DCTO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO NA ÍNTEGRA (As páginas 10 a 13 se referem as empresas públicas - Ação TCE/SC na Epagri)  

ACESSE AQUI APENAS A PARTE DO DCTO DO TCE QUE SE REFERE AO PDVI DA EPAGRI (As páginas 10 a 13 foram formatadas para facilitar a leitura, porém sem qualquer alteração no seu conteúdo) 

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Comando de Greve define nova data para mobilização


O comando de greve dos trabalhadores da Epagri e Cidasc definiu alterar a data para a realização de uma grande mobilização, em Lages.

A assembleia/mobilização foi mudada em função de uma web conferência marcada pela Epagri, onde convoca todos os funcionários, coincidentemente no mesmo dia (27). 

É importante que todos os funcionários leiam as informações encaminhadas (no comunicado conjunto entre Faper, Seagro, Sindaspi e Simvet, para ficarem bem informados e que participem da web conferência para fazer os devidos questionamentos à diretoria da Epagri. 
A web conferência vem num momento oportuno em que os trabalhadores estão cheios de dúvidas sobre o PDVI e o futuro da empresa e eis uma oportunidade excelente para os trabalahdores questionarem todas suas dúvidas. 

A nossa mobilização, portanto, será realizada no próximo dia 28 de agosto, quinta-feira, em Lages, com o objetivo de sensibilizar a sociedade, os meios de comunicação e também, o governo do estado, sobre a grave situação vivenciada por estes trabalhadores, que estão com uma defasagem salarial que ultrapassa 80%.

Os trabalhadores estão cansados de falsas promessas feitas pelo governo estadual e pelas empresas, que há vários anos seguem adiando para a próxima campanha salarial um possível avanço nas negociações. Os Planos de Cargos e Salários que trariam benefícios para todos os funcionários não saíram do papel. O que existe é apenas uma possibilidade de implantação, que o CPF (Conselho de Polícia Financeira do Governo do Estado) já adiantou não vai autorizar no corrente exercício.   


O assédio moral nas empresas, embora velado, é um fato corriqueiro já denunciado pelos trabalhadores e que prejudica o ambiente de trabalho. Por esses e tantos outros motivos é que os trabalhadores estão fartos. Como não há disposição dos patrões em negociar e nem mesmo querem aceitar o julgamento do dissídio coletivo já ajuizado a única alternativa para o comando é dar continuidade à GREVE, com as mobilizações e ações propostas pelos trabalhadores ao comando. 

Trabalhador, vamos fortalecer o nosso movimento, venha e traga a sua bandeira.

Auditoria no PDVI na Epagri


O Sindaspi foi informado por trabalhadores da Epagri a respeito de e-mail do seu presidente enviado a todos os funcionários no dia 13 de agosto de 2014.  Nesta mensagem, o presidente afirma que está em curso uma auditoria do TCE a respeito do PDVI na Epagri, insinuando que esta auditoria foi motivada por “críticas alarmistas, precipitadas e infundadas em alguns meios de comunicação”. O Sindaspi vai averiguar os verdadeiros motivos dessa auditoria, visto que um Tribunal com tamanha credibilidade e fé pública não costuma pautar suas ações com base em “criticas infundadas”, boatos ou “informações divulgadas em alguns meios de comunicação”.


Quanto ao PDVI da Epagri, em 2013, ainda antes da sua implantação o Sindaspi alertou que parte do seu conteúdo foi questionada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), através da notificação recomendatória MPT nº 12812.2013. O referente documento questionava justamente a legalidade de algumas cláusulas. A empresa preferiu ignorar as recomendações do MPT, buscando fazer crer que o instrumento estava acima de qualquer suspeita. O anúncio de uma auditoria do TCE demonstra que não. Quês existem sim, itens que merecem, no mínimo, maior esclarecimento.


Lamentamos que esse “Plano de Demissão Voluntária Incentivada” tenha dado margem para a necessidade de averiguações por parte do Tribunal de Contas do Estado, provocando insegurança e talvez discriminação aos trabalhadores que voluntariamente aderiram ao mesmo.



As declarações do presidente da Epagri apenas causam mais insegurança aos trabalhadores, pois além de não revelar o verdadeiro motivo da auditoria (cadê o documento?), fazem menção a um “processo de reestruturação da empresa, rumo a um modelo de gestão estratégica empresarial”. Que modelo é esse que até o momento não se tem informações confiáveis? O que significa a tal “gestão estratégica empresarial”? Seria algum modelo para tornar a Epagri semelhante a uma empresa privada? 


A Faper, juntamente com vários sindicatos, vem há meses, sem sucesso, tentando obter informações da Epagri acerca dessas mudanças amplamente divulgadas, mas de teor desconhecido. Por esse motivo aumenta a preocupação dos sindicatos quanto a essas mudanças.


OFÍCIO RECOMENDATÓRIO MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Lei Eleitoral = balela governamental





Mais uma vez o Governo de Santa Catarina manipula as negociações salariais e utilizam-se daquela famosa fórmula: dois pesos, duas medidas. Primeiro, o governo enrola os epagrianos e cidasquianos, fazendo com que a pauta de reivindicações da categoria somente fosse “analisada” pelo CPF após o prazo estipulado pela Lei Eleitoral, mesmo ela sendo entregue às empresas e ao governo catarinense ainda no mês de fevereiro.  Agora, de forma eleitoreira, os deputados estaduais APROVARAM medidas provisórias que garantem o reajuste de salários e das gratificações de alguns servidores do Estado.

Ora, para alguns a Lei Eleitoral funciona! Para outros, basta uma medida provisória daqueles que buscam se reeleger a qualquer custo, para que o aumento aconteça!  

A matéria com esta notícia foi divulgada no jornal Notíciado Dia, na última quinta-feira, 7 de agosto (clique e leia). Leia e avalie você mesmo a forma desigual com que o governador Raimundo Colombo trata os servidores do Estado! Este descaso precisa acabar, e somente a luta poderá garantir a vitória!  



FORTALEÇA A LUTA: CADASTRE SEU E-MAIL PESSOAL


É importante que todos os trabalhadores compreendam que o momento é de luta. O Sindaspi recadastrou os e-mails de todos os servidores das empresas, para que os trabalhadores recebam as informações do Sindaspi, porém, arbitrariamente, eles estão sendo descadastrados pelo servidor das empresas. Como podemos afirmar isto? Vários coordenadores e filiados do Sindaspi tiveram seus e-mails retirados da lista de envios (cada endereço retirado é enviado um e-mail ao nosso sistema de comunicação informando a retirada). Ao entrarmos em contatos com estas pessoas, eles nos afirmaram que não solicitaram o término do envio dos boletins do Sindaspi!


É importante que todos compreendam que os e-mails corporativos (@cidasc ou @epagri) passam pelo controle do servidor das empresas, portanto, se você quer fortalecer a luta, cadastre seu e-mail pessoal em nosso sistema. Envie seu e-mail para imprensa@sindaspisc.org.br e solicite o cadastramento em nosso sistema! 

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Governo Colombo e empresas: Intransigência total com os trabalhadores no dissídio coletivo


Após a última audiência na Justiça do Trabalho onde está ajuizado nosso dissídio coletivo de trabalho, as empresas (Epagri e Cidasc) tiveram um prazo para se manifestar em relação à pauta de reivindicações dos trabalhadores. Nas suas argumentações, as empresas não apresentaram qualquer proposta de avanço, mas sim propostas de retirada de direitos historicamente adquiridos e que já foram concedidos a outros sindicatos que assinaram o Acordo.

Fica claro nessas argumentações que as empresas estão pretendendo prejudicar os trabalhadores que não aceitaram a imposição de uma pauta do governo e da mesma forma, o sindicato que as representa. Ainda insistem em questionar as nossas assembleias e praticamente todos os itens da nossa pauta. O CPF, por sua vez, declara que está analisando a proposta da Cidasc, mas não vai se manifestar quanto ao PEC´s no atual exercício.

Em defesa dos trabalhadores, o Sindaspi está elaborando as contra argumentações que reafirmam a importância e a legitimidade da nossa pauta para a manutenção da qualidade dos serviços públicos prestados, o que certamente será considerado pela justiça do trabalho.

Porém, o mais grave é a postura de não querer o julgamento do dissídio pela Justiça do Trabalho. Estão tentando retardar ao máximo a definição do Acordo, prejudicando a grande maioria dos trabalhadores dessas empresas. Insistem em impor uma proposta de Acordo Coletivo já rejeitada pelos trabalhadores e que apresenta parâmetros bem piores do que está sinalizando o judiciário.

Não houve acordo. A imensa maioria dos trabalhadores rejeitou a contra-proposta do governo. O mínimo que se espera diante disso, é uma atitude de bom senso por parte das empresas. O que infelizmente não vem acontecendo. Utilizam argumento jurídicos contestáveis para disfarçar uma única verdade: O governo não quer negociar com os trabalhadores! Se não quer negociar e não quer a intermediação do judiciário, então é porque quer a greve geral com paralisação de todas as atividades na Epagri e Cidasc. Todos sabem das conseqüências de um movimento grevista, mas pelo que se vê, o governo do estado é o único que não está preocupado.


Trabalhador: Prepare-se, o momento é de luta!


Com a greve, uma abrangente campanha publicitária pela manutenção dos serviços das empresas públicas, assim como grandes paralisações estão sendo organizadas e ganhando a simpatia e adesão de mais e mais trabalhadores e sindicatos. É hora de mobilizar e denunciar para toda a sociedade catarinense o descaso com que o governo trata os trabalhadores da Epagri e Cidasc e o setor agropecuário catarinense.


Nesse momento os trabalhadores devem estar preparados. Os argumentos das empresas no dissídio fez cair sua máscara. Agora sabemos que existem DOIS lados e apenas UM defende os trabalhadores. As empresas têm seus meios para desinformar, confundir e ameaçar os funcionários e vai utilizá-los contra a sua dignidade, trabalhador. Vamos permanecer firmes e unidos e fortalecendo o nosso movimento.