quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Trabalhadores nas barreiras sanitárias: Agora é greve!

Nesta terça-feira, 29 de outubro, em Campos Novos, reuniram-se em assembleia aproximadamente 60 trabalhadores da Cidasc para debaterem o “estado de greve” nas barreiras sanitárias.
Como foi apresentada pela empresa uma proposta de um novo Plano de Cargos e salários que gerou muitas dúvidas, a direção da Cidasc esteve presente para prestar esclarecimentos.  Pela parte da manhã, o diretor administrativo da Cidasc Valdo José dos Santos Filho, explicou o novo PECS, dirimindo dúvidas e fazendo simulações de enquadramento  dos trabalhadores, no caso de o novo plano ser aprovado pelo CPF (Conselho de Politica Financeira).
O diretor informou que o CPF estará priorizando até o dia 13 de novembro as questões atinentes aos PDVI(s) das empresas. Declarou também que a Cidasc não corre risco de extinção ou fusão e está prestigiada pelo Governo, pois contribui decisivamente para o aumento das receitas do Estado. O diretor comprometeu-se em cobrar uma resposta breve daquele órgão a respeito do PECS apresentado. Diante do contexto, pediu encarecidamente aos presentes que mantivessem o estado de greve pelo menos até o dia 30 de novembro, data em que se comprometeu a enviar informações quanto à evolução das negociações do PECS no CPF, que até o momento não se pronunciou a respeito.


Mobilizações serão realizadas durante o “estado de greve”


No período da tarde, os trabalhadores discutiram sobre as mobilizações entorno da pauta e fizeram um balanço sobre o estado de greve iniciado no dia 11 de outubro. Depois de muitas manifestações dos presentes, a assembleia entendeu que não houve avanços até o momento, pois o governo não demonstrou interesse algum em negociar a pauta. Diante dessa realidade deliberou-se pelo início da GREVE nas barreiras da Cidasc nos próximos dias. No momento oportuno serão comunicados os órgãos competentes, seguindo o que estabelece a lei.
            Na assembleia, foi formada uma comissão (comitê ou comando de greve) com representantes de todas as regiões do estado que se reunirá no dia 4 de novembro, próxima segunda-feira, em Xanxerê, para analisar e traçar cenários possíveis e discutir as estratégias da greve. Durante o período de greve serão realizadas várias manifestações para dar visibilidade ao movimento e sensibilizar o governo e a sociedade sobre a pauta de reivindicação dos trabalhadores.
A hora é essa! A causa é boa. Precisamos que todos os companheiros trabalhadores nas barreiras sanitárias, abracem essa causa, se engajem no movimento para que juntos e unidos possamos construir um futuro melhor para todos nós.

Dignidade aos trabalhadores nas barreiras: Essa luta eu apóio!


sexta-feira, 25 de outubro de 2013

BARREIRAS SANITÁRIAS: Governo do Estado continua sem proposta


Representantes da coordenação do Sindaspi e dos trabalhadores nas barreiras reuniram-se nesta quinta-feira, 24 de outubro, com o secretário adjunto Airton Spies e com o Diretor Administrativo e Financeiro da Cidasc, Valdo José dos Santos Filho, para discutir o “estado” de greve da categoria.

A reunião foi convocada pelo próprio secretário, o que gerou certa expectativa nos trabalhadores, uma vez que após o estado de greve decretado, no dia 18 de outubro, o governo ainda não havia se manifestado.
Segundo Spies, o governo continua sem qualquer proposta concreta para a categoria, mas alegou que algumas melhorias na infraestrutura já estão sendo feitas em algumas regiões e que existem recursos financeiros para ampliar estas melhorias.

Já sobre os baixos salários e a jornada de trabalho, maiores problemas da categoria, não existe qualquer posicionamento e sequer a secretaria conversou com o CPF sobre o assunto.

Outro assunto discutido foi sobre os pontos no PECS (Plano de Empregos, Carreiras e Salários) de interesse dos barreiristas, que também não obtiveram qualquer pronunciamento do CPF, que, segundo o secretário está no momento ocupado com os PDVIs das empresas. Portanto, frustrando qualquer expectativa dos trabalhadores, constatou-se que não houve nenhum avanço. Porém, o diretor da Cidasc, Valdo, se comprometeu em participar da assembleia da categoria para esclarecer todas as dúvidas sobre o Plano.


ATENÇÃO: Assembleia dia 29 de outubro 



O Sindaspi convoca TODOS os trabalhadores da Cidasc para participar da assembleia no dia 29 de outubro, às 9 horas, em Campos Novos, na AFEMOC. É importantíssima a participação de todos os trabalhadores, pois será colocada em votação a manutenção do estado de greve ou o início da greve com paralisação das atividades nas barreiras da Cidasc.

A assembleia será um importante espaço para esclarecimento e também um termômetro da categoria, para definir os próximos passos do movimento. Não perca. A história está em nossas mãos.


Pauta da Assembleia:



·       *  Esclarecimentos sobre o PECS
·       *  Avaliação sobre o Estado de Greve
·       *  Votação pela manutenção do estado de greve ou evolução para greve.

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

BOLETIM SOBRE O ESTADO DE GREVE NAS BARREIRAS DA CIDASC



Atenção trabalhadores nas barreiras sanitárias da Cidasc, acessem aqui o boletim especial do Sindaspi/SC para ampla divulgação sobre o "estado de greve" decretado pela categoria.

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Hoje é dia de decidir VIDAS!!!

Desde que nascemos passamos a vida fazendo planos e percorrendo cada etapa deles. Começamos a  estudar cedo pra decidir nossos futuros, temos todo um ensino médio pra decidir se queremos fazer faculdade. Alguns casam, constituem famílias, tem filhos e alcançam um dos fatores elementares na vida: um EMPREGO.

Depois de tudo isso, várias etapas vencidas e planejadas ao LONGO de toda essa vida, vem alguém e exige que em de 30 dias decidamos sobre o restante delas! E com um enorme agravante: em um momento da vida em que pessoas dependem de nós, como filhos e netos por exemplo.

Pois é, colegas! Tudo isso é preocupante e no mínimo muito estranho, sejamos cautelosos.


Seguem algumas considerações importantes sobre os PDVI´s das empresas públicas: 


Trabalhadores (as), estamos apreensivos com os caminhos desenhados pelo atual Governo do Estado para as empresas CODESC, SANTUR, CIDASC, CEASA e EPAGRI. Os caminhos nos indicam para a inscrição e adesão aos PDVI´s. Segundo eles, é a única forma de sair da empresa com algum benefício. Será mesmo?

Estamos recebendo preocupantes denúncias sobre os PDVIs.

Os trabalhadores estão sendo coagidos e ameaçados. Está sendo dito, pessoalmente e/ou via telefone, por exemplo, que os trabalhadores que forem aposentados devem se inscrever: “pois se a liminar que garante os aposentados no emprego cair às 16 horas, às 18h está todo mundo na rua!”.

Um absurdo! O PDVI é um acordo celebrado individualmente entre funcionário e empresa para que o trabalhador peça demissão mediante incentivo financeiro. Já sabemos que o valor, para muitos, não é atrativo e que a permanência no emprego garantirá rendimentos futuros em uma época que, por exemplo, a preservação da saúde nos será exigida.


Os PDVI´s, como todos já sabem, não contaram com a participação do SINDASPI/ SC. O instrumento não foi discutido com os trabalhadores, o que justifica as inúmeras dúvidas que temos, nulidades e a prática de alguns em “forçar” os trabalhadores a pedirem demissão de seus empregos.

As empresas possuem “metas” para que reduzam o máximo possível o quadro funcional. Após o período de inscrição intensificarão campanha para que, ao final, tenhamos a fusão das empresas, como já vinha sendo planejado pelo governo e alertado pelo Sindaspi/SC há anos. Inclusive, em sua própria apresentação dos PDVIs, o governo diz que o incentivo financeiro vai ser de acordo com o interesse de que esses trabalhadores permaneçam no quadro funcional, o que se verifica em empresas como Codesc, que vai receber um incentivo financeiro de 96 vezes o valor ao invés de 36, como na Epagri, posto o interesse de extinguir de imediato essa empresa. Se todos ficarmos, a fusão será muito mais difícil.

As empresas alegam que não foi entregue o relatório da empresa Roland Berger, mas já existem os PDVIs independente do contido no relatório que ao que se entende, supostamente ainda não existe.  E a inexistência de um quadro funcional (que vem sendo solicitado inclusive via A.C.T.), apesar do quadro de lotação interferir no cronograma de saída.


Qual a radiografia das empresas? Será que o PDVIs, já que supostamente não há relatório, acompanhará o diagnóstico?  Os trabalhadores precisam ter a ciência que os PDVIs, da forma que está, e diante das atitudes das empresas, é um cheque em branco.


Sem garantias para nós!


* Não temos garantia de que o cronograma de saída respeitará a data que nós programamos!

* Não temos garantia de que o PDVI não será cancelado ou suspenso conforme as vontades políticas daqueles que estão atrás das canetas!

* Não temos garantia de que as “orientações do CPF” não interferirão nas regras dos PDVIs. E isso é possível, diante da resolução nº 22/2013 do CPF, que em 16 de setembro incluiu no somatório da remuneração do PDVI a gratificação de função, beneficiando, mais uma vez os “chefes”.

* Não temos garantia de que as empresas corrigirão as nulidades contidas no PDVIs, conforme notificação recomendatória 12812/2013, emitida pelo MPT, como, por exemplo, a exigência para adesão ao plano da desistência do trabalhador de qualquer demanda trabalhista movida contra a empresa.

* Não temos garantia de que as empresas não considerem que a quitação do contrato de trabalho e que não tenhamos que ingressar com processos próprios para garantir os recebimentos dos direitos sonegados.


Qual foi a intenção de lançarem os PDVIs com um cronograma que não permite o debate amplo com os trabalhadores? A intenção é demissão em massa? Pagar “parcelado” nossas verbas rescisórias? Agirmos com impulso para depois nos arrependermos? Se essas respostas forem afirmativas, o que faremos depois?


Diante desse preocupante cenário, que não nos possibilita enxergar com exatidão o que está por vir, estaremos em regime de plantão atendendo os trabalhadores.

NESTA QUINTA-FEIRA, Dia 10/10/2013, estaremos com os telefones (48) 3031-0906 - (48) 30310909 e (48) 3031-0910, exclusivamente para atender os trabalhadores e dar orientações das 12 às 20 horas.


Nobres amigos associados do Sindaspi/ SC: ajam com cautela!