sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Atenção: Recesso e férias coletivas do Sindaspi/SC

O SINDASPI/SC - Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Assessoramento, Perícia, Pesquisa e Informações de Santa Catarina - informa a todos que entrará em recesso a partir do dia 23 de dezembro até o dia 31 de dezembro de 2013. 

Salientamos também que todas as sedes do SINDASPI/SC estarão fechadas, concedendo Férias Coletivas para todos os empregados do dia 02 ao dia 21 de janeiro de 2014. O retorno às atividades se dará a partir do dia 22 de janeiro de 2014.

Informamos que as rescisões, neste período, deverão ser homologadas na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE) e na Gerência Regional do Trabalho e Emprego (GRTE) de cada região.



Coordenação do Sindaspi/SC

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

TRT noticia a situação dos trabalhadores nas barreiras da CIDASC

Publicamos abaixo a matéria publicada pelo TRT (Tribunal Regional do Trabalho de SC) sobre a situação dos trabalhadores nas barreiras sanitárias da Cidasc.  Ela também pode ser vista diretamente no site do TRT.


Cidasc e trabalhadores começam a negociar no TRT-SC mas pedem mais 30 dias de prazo para estudar propostas



Representantes da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola (Cidasc) e trabalhadores da empresa, que entraram em greve na última quinta-feira (5), reuniram-se para negociar em audiência convocada pelo TRT-SC nesta segunda-feira (9), mas não chegaram a acordo, apesar da suspensão da greve no final da semana passada.

Os representantes da Cidasc e do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Assessoramento, Perícia, Pesquisa e Informações de Santa Catrina (Sindaspi) compareceram à audiência de conciliação, convocada pelo relator do dissídio, desembargador Jorge Luiz Volpato, ajuizado pela empresa em razão da greve deflagrada na última quinta-feira (5). Já o Conselho de Política Financeira do Estado de Santa Catarina (CPF), também intimado, não apareceu. Consultados pelo relator, representantes do Sindaspi declararam que a greve havia sido suspensa ao serem os trabalhadores intimados da decisão que determinava o retorno ao trabalho de 50% dos grevistas, o que foi confirmado pela bancada patronal.

Na negociação, a empresa disse que encaminhou proposta de Plano de Empregos Cargos e Salários (PECS) aos trabalhadores, com um reajuste geral de 30%, além de vários ajustes nas carreiras, mas que ele deve ser avaliado e aprovado pelo CPF, que precisa de prazos e sugeriu que tudo fosse tratado em maio do ano que vem, data base da categoria.

Os representantes dos trabalhadores relataram que os servidores que trabalham nas barreiras sanitárias sofrem com difíceis condições de trabalho, não têm transporte até o local das barreiras, grande parte instalada em estradas secundárias em áreas rurais isoladas e que não dispõem de garantias de segurança pessoal. Relataram, ainda, que a situação é tão grave que o Ministério Público do Trabalho (MPT) tem ajuizado ações a respeito no oeste do estado e promovido tentativas de conciliação, com audiência marcada, inclusive, para esta terça-feira (10), para a busca de soluções.
Reivindicações

Basicamente, reivindicam jornada de 12x72 horas no lugar da atual de 12x36, transporte até as barreiras, porque, atualmente, utilizam transporte coletivo ou carona. Também requerem banheiros separados para homens e mulheres e acompanhamento policial, principalmente de madrugada.

Alegam, também, descumprimento por parte da empresa de várias cláusulas do acordo vigente, como providências contra o assédio moral, ações de prevenção ao alcoolismo e tabagismo, e eleição do representante dos trabalhadores para o conselho administrativo. Além disso, afirmam que o sistema de compensação de horas não está sendo cumprido dentro dos prazos estabelecidos.

A empresa diz que está negociando e noticia avanços como o transporte e melhorias em algumas barreiras, alega que tem projeto de instalação de câmeras de vigilância porque falta polícia para o atendimento, que questões econômicas devem ser resolvidas pelo CPF e que fará eleição do representante em julho do ano que vem para posse em janeiro de 2015.

O desembargador-relator registrou em ata a declaração do representante da empresa de que a Cidasc não cumprirá a cláusula do acordo coletivo de trabalho vigente que trata da representação dos trabalhadores na direção da empresa, pois a data marcada é depois do final da vigência.

Depois de conversar separadamente com trabalhadores e representantes da empresa, o relator apresentou uma proposta de “acordo de intenções” pelo qual as partes se comprometeriam a buscar, até final de abril de 2014, soluções referentes ao transporte dos agentes operacionais ao local de trabalho, bem como o desenvolvimento de ações sobre pontos reivindicados, como a integral infraestrutura nas barreiras sanitárias, e a segurança aos agentes.

Propôs, ainda, o pagamento pela empresa do dia parado e a não paralisação dos agentes até a próxima data-base. O sindicato concordou em levar a proposta à assembleia, mas a empresa não aceitou. Diante do impasse, as partes requereram, de comum acordo, a suspensão do processo por 30 dias. Ficou estabelecido que a Cidasc juntará, nesse prazo, comprovantes das ações relativas à pauta de reivindicações da categoria profissional. Ao final do prazo será marcada nova audiência de conciliação.

Fonte: Assessoria de Comunicação Social - TRT-SC

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

A greve dos trabalhadores nas barreiras da Cidasc na mídia


O movimento de greve dos trabalhadores nas barreiras da Cidasc foi destaque na mídia de todo o Estado.
 
A notícia foi veiculada em diversos outros veículos e a medida que forem chegando para a assessoria de comunicação do Sindaspi/SC serão acrescentadas neste espaço. Caso tenha algum veículo de sua região, nos repasse para anexarmos a clipagem da greve.

Clique no atalho (link) para ler, assistir ou ouvir: 






* SITE G1 – Rede Globo (05/12/2013):

Justiça determina a volta de 50% dos servidores da Cidasc ao trabalho




 
* TV RIC RECORD (04/12/2013):

Greve da Cidasc paralisa fiscalizações da entrada de produtos nas divisas do Estado




* REDE DE COMUNICAÇÃO DO DEPUTADO SARGENTO SOARES (04/12)

Fiscais das barreiras da Cidasc entram em greve




* SITE G1 - Rede Globo (04/12): 

Greve prejudica fiscalização sanitária nas fronteiras de Santa Catarina
* RÁDIO ALIANÇA Concórdia


Protesto na BR-153




* ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SC

Fiscais das barreiras da Cidasc entram em greve





* Rádio Barriga Verde (Capinzal)


Fiscais das barreiras da Cidasc entram em greve




* RedeCom SC

Em greve, fiscais da Cidasc protestam na BR-153

Notícias EFAPIMAIS  (Chapecó e região)

Em greve, fiscais da Cidasc protestam na BR-153


Rádio Tropical (Treze Tílias)

Rio Mafra

Greve paralisa ações de fiscais sanitários nas rodovias catarinenses


Rádio Cidade

Rádio Belos Montes

Jornal Correio Lageano

Folha do Oeste News

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

GREVE NAS BARREIRAS: Mais um passo para alcançarmos o que pretendemos


Representantes do comando de greve, coordenadores e assessoria jurídica do Sindaspi participaram de uma audiência com o Tribunal Regional do Trabalho, 12º Região, nesta segunda-feira, 9 de dezembro, em Florianópolis, com representantes da empresa Cidasc, para discutir a situação dos trabalhadores nas barreiras sanitárias da Cidasc.

A CIDASC demonstra, no Judiciário, que está disposta a conversar sobre a nossa pauta, no entanto, não apresenta nenhuma contraproposta ao que reivindicamos:


1- Reenquadramento dos trabalhadores para a função de Agente de Fiscalização Agropecuário.

2- Implementação de piso salarial de R$ 2.088,77. Atualmente o salário é de R$ 895,80.

3- Jornada de trabalho com escala de 12 horas de trabalho por 72 horas de compensação.

4- Serviço de transporte adequado garantindo o deslocamento até os locais de trabalho, bem como veículo de apoio disponível durante a jornada de trabalho.

5- Auxílio-transporte nos casos em que a empresa não disponibilizar veículos.

6- Implementação e manutenção de infraestrutura mínima adequada nas barreiras sanitárias.

7- Garantia da segurança através de policiamento qualificado aos trabalhadores durante todo o seu turno de trabalho nas barreiras.

8 – Cumprimento das cláusulas 15ª, 19ª, 21ª, 29ª do ACT.


Sobre o aumento salarial, disse que o PECS está no CPF para ser aprovado, o que contemplaria o item “1” e “2” da pauta de reinvindicação.

Sobre os itens segurança, transporte e descumprimento de cláusula de acordo coletivo, a empresa se defendeu argumentando que já estariam contemplando o reivindicado, no qual o Desembargador determinou que no prazo de 30 dias a empresa prove isso documentalmente.

Sobre a eleição de diretor eleito pelos funcionários, a empresa alegou que em junho de 2014 seria feita uma eleição, e que em janeiro de 2015 o posto seria assumido.

Sobre infraestrutura, a empresa alega que desde 2011 foram gastos mais de R$ 2,5 milhões de reais. O Desembargador concedeu o prazo de 30 dias para que a empresa apresente provas.


Foi dito pela empresa, ainda, que haverá a contratação de 60 trabalhadores imediatamente.

Assim, permaneceremos mobilizados e aguardando propostas concretas para que nossa pauta seja atendida.  

O próximo passo que daremos é comparecermos, amanhã às 16h30min, no Ministério Público do Trabalho para uma audiência com o Procurador Sandro Sardá que fará uma intermediação entre a empresa e trabalhadores. A ata da audiência será remetida ao Judiciário e vinculada ao dissídio de greve.


 Dignidade aos trabalhadores nas barreiras! 

Esta luta, a sociedade apoia!  

Greve nas barreiras da Cidasc: O despertar de uma categoria


Os fiscais das barreiras sanitárias convivem com uma situação de precariedade no trabalho há vários anos. Muitas mobilizações foram feitas denunciando esta situação e pouca coisa mudou. As condições de segurança, transporte, infraestrutura e remuneração continuam péssimas.

Em junho de 2013, foi assinado o Acordo Coletivo de Trabalho da Cidasc, ficando acordado com o governo na mesa de negociação que as demandas dos fiscais das barreiras, mesmo tendo o acordo assinado, seriam negociadas separadamente ao longo do ano.

A categoria se mobilizou, construiu uma pauta de reivindicações unificada, que foi protocolada em agosto. A partir de então, foram várias tentativas de negociação sem sucesso com a Secretaria da Agricultura e Cidasc que, mesmo reconhecendo que as condições de trabalho dos fiscais são precárias, nada apresentou de concreto em relação aos pontos reivindicados na pauta.

No dia 29 de outubro, em assembleia dos trabalhadores, em Campos Novos, a Cidasc apresentou uma proposta de Plano de Carreiras Empregos e Salários (PECS), como alternativa às reivindicações apresentadas. Os trabalhadores entenderam que a proposta não era concreta, pois sequer tinha um parecer do governo e atendia apenas em parte as reivindicações. A Cidasc pediu um prazo de 30 dias para trazer um retorno concreto aos trabalhadores, os trabalhadores aceitaram a solicitação e optaram por decretar estado de greve, sem paralisar as atividades.

Neste período, iniciaram uma série de mobilizações pelo estado, buscando sensibilizar a população sobre a importância do seu trabalho e a urgência de melhoria nas condições. Fruto dessas mobilizações, os representantes do movimento foram chamados pelo secretário da Agricultura, João Rodrigues, para uma audiência onde este reconheceu a necessidade de melhorar as condições de trabalho dos fiscais e se comprometeu em apresentar uma contraproposta do governo nos dias seguintes. Porém, nada foi apresentado e as mobilizações continuaram. Em audiência com a direção da Aurora Alimentos, representantes dos fiscais obtiveram formalmente o apoio daquela empresa que considerou justas as reivindicações.

Esgotado o período de 30 dias, os fiscais se reuniram novamente em assembleia aguardando uma proposta concreta, por meio do gerente administrativo da Cidasc. A proposta esperada não veio. A Cidasc apenas informou que foi designado um técnico do CPF (Comitê de Política Financeira), órgão ligado à secretaria da fazenda, para fazer um estudo sobre o PECS, sem prazo para conclusão. Os trabalhadores entenderam que a sinalização do governo é muito vaga, pois não têm nenhum aval do governo em relação ao plano e sequer foram mencionados pelo governo os pontos de pauta de reivindicações da categoria. E assim, resolveram no dia 4 de novembro deflagrar a greve.

A greve é uma ferramenta da classe trabalhadora utilizada em situações onde foram esgotadas outras possibilidades de diálogo. Os trabalhadores possibilitaram ao governo várias possibilidades de resolver o impasse criado. Porém este preferiu prolongar a situação ao não apresentar alternativas concretas.

 
 

Greve nas barreiras: Um movimento vitorioso


 
 
Mediante decisão da justiça, que determinou o retorno de no mínimo 50% das atividades, por considerar a função dos fiscais das barreiras sanitárias da Cidasc como atividade essencial, os trabalhadores resolveram retornar com 100% das atividades. A decisão é um voto de confiança na Justiça do Trabalho e um passo a mais no sentido de abrir as negociações com o governo do estado, que até o momento não avançaram.
 

Com a greve dos dois últimos dias, que praticamente paralisou a fiscalização nas barreiras sanitárias de Santa Catarina, os trabalhadores demonstraram seu poder de mobilização e obtiveram várias conquistas. Ainda não avançamos em relação a nossa pauta de reivindicações, mas já conquistamos o respeito e o apoio da sociedade às nossas reivindicações. Além disso, estão agendadas duas audiências, a primeira com a Justiça do Trabalho e a segunda, com o Ministério Público do Trabalho, onde nossas reivindicações estarão em pauta.

Embora o presidente da Cidasc tenha declarado na imprensa que os serviços de fiscalização nas barreiras não foram comprometidos, na sua manifestação frente à justiça do trabalho afirmou exatamente o contrário.

O sindicato recebeu notícias sobre o fechamento de barreiras de rechaço em algumas regiões do estado, por falta de pessoal, onde a circulação de cargas não sofreu qualquer tipo de fiscalização. Em outras barreiras, para tapar o sol com a peneira, a Cidasc direcionou outros profissionais, sem a qualificação e experiência necessárias para o trabalho de fiscalização.

Sequer os termos de passagem das cargas animais foram emitidos, por orientação da própria empresa, que admite assim não prescindir do trabalho dos fiscais. O que ocorreu durante a greve foi uma fiscalização de faz de conta, “pra inglês ver”. Isso comprova mais uma vez que o serviço dos fiscais nas barreiras da Cidasc, agora reconhecido como essencial pela empresa e pela justiça do trabalho, precisa ser recompensado na forma de melhores condições de trabalho e remuneração.

Desde o início do movimento, que culminou na greve do dia 4, a união e a organização dos trabalhadores nas barreiras vem aumentando. Saímos da greve, fortalecidos e de cabeça erguida, mesmo com as pressões e ameaças sofridas pelos trabalhadores grevistas, que foram, inclusive, impedidos pela empresa de utilizar seus locais de trabalho. Obtivemos o apoio da sociedade e uma adesão de mais de 85%. O movimento vem sendo vitorioso e os trabalhadores estão de parabéns. Sabemos que novas lutas nos esperam. A categoria continua mobilizada e segue em estado de greve.

 

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

CARTA ABERTA AOS TRABALHADORES NAS BARREIRAS

Nos dois últimos dias, nós, os trabalhadores, observamos como a nossa união faz a diferença. Estamos há mais de 03 anos com a mesma pauta de reinvindicação e, até nos unirmos só escutávamos que estávamos certos, mas que “não”, que não poderíamos ter um salário digno, que não poderíamos ter o policiamento presente, que não poderíamos ter transporte, que não poderíamos ter as condições mínimas de estrutura nas barreiras sanitárias.

A empresa ainda nos diz “não”, mas a sociedade, através da ampla divulgação do nosso movimento e da situação que nos encontramos, nos diz “sim”. O judiciário às 15h17min confirma que o nosso serviço é essencial ao Estado de Santa Catarina.


A empresa diz que o seguinte ao Juiz:

Os barreiristas são a “linha de frente” da ação da CIDASC.

[...]

No seu trabalho diário, os trabalhadores das barreiras impedem a entrada, em nosso Estado, de produtos desacompanhados dos documentos que lhes atestem a sanidade animal ou vegetal.

Isto é, eles garantem que produtos contaminados ou animais doentes (o que se presume quando da ausência do documento sanitário respectivo) não adentrem o estado catarinense.

Portanto, a atividade de fiscalização agropecuária nas barreiras sanitárias da CIDASC deve ser considerada atividade essencial, devendo ser garantida, pelos trabalhadores, a prestação de serviços de modo parcial, durante a greve, conforme artigo 11 da Lei 7.783/89:

Com a paralisação integral do trabalho dos barreiristas, todo este material contaminado, irregular, com data de validade vencida, doente, irá chegar até o prato do cidadão catarinense.

[...]

Como dito, Santa Catarina é estado livre de febre aftosa. Porém, sem fiscalização nas barreiras, este status sanitário fica em risco, com a introdução de animais doentes ao rebanho.

E, acaso surjam focos desta ou outras doenças em nosso território, o Estado perderá inúmeros compradores estrangeiros de nossos produtos agropecuários (material de exportação), o que trará enormes prejuízos fiscais e, via de consequência, perdas sociais pela falta de recursos e empregos.

[...]

Com o fechamento de mercados externos e a debandada das grandes empresas, o cenário econômico do Estado seria desolador: milhares de pessoas desempregadas, queda vertiginosa na arrecadação de impostos, pequenos produtores sem mercado para escoar sua produção (haja vista que a maioria deles produz para as grandes empresas), enfim, pobreza e miséria.


Os trabalhadores se reuniram e decidiram dar um voto de confiança ao Desembargador Jorge Luiz Volpato que marcou uma audiência para segunda-feira, 9 de dezembro, às 13h30min, para possibilitar uma conciliação, decidimos dar um voto de confiança ao MPT que na terça-feira nos receberá às 16h30min.

Após as declarações da própria CIDASC ao Desembargador (conforme acima exposto), esperamos que o próprio desembargador e o procurador na ocasião das audiências façam as seguintes perguntas à empresa:

Por que os trabalhadores, que são essenciais à empresa e ao Estado de Santa Catarina, recebem esses baixos salários – R$ 895,80?

Por que os trabalhadores, que são essenciais à empresa e ao Estado de Santa Catarina, não recebem uma atenção especial em relação ao transporte, sendo que as barreiras sanitárias são lugares distantes/ermos?

Por que os trabalhadores, que são essenciais à empresa e ao Estado de Santa Catarina, não têm garantidos sua segurança e integridade física no local de trabalho?

Por que os trabalhadores, que são essenciais à empresa e ao Estado de Santa Catarina, estão inconformados com a realidade em que se encontram?

São perguntas que esperamos respostas. Dizer que somos importantes e que prestamos um grande serviço pra sociedade, isso nós já sabíamos. Queremos é VALORIZAÇÃO.

Todos os trabalhadores retornaram às suas atividades hoje, já que a sociedade nos diz “sim”, precisamos de vocês!


Coordenação do Sindaspi/SC
Santa Catarina, 5 de dezembro de 2013

COMUNICADO AOS TRABALHADORES NAS BARREIRAS SANITÁRIAS DA CIDASC

Prezados companheiros de luta pelos nossos direitos: certamente, nossas forças, a cada dia que passa, estão aumentando. Através de muita conversa dos trabalhadores foi decidido, em comum acordo, que voltaremos trabalhar 100% dos funcionários que estão em greve. Os motivos são muitos:

1 - A Cidasc enfim reconheceu oficialmente a importância do nosso trabalho.

2 - Nosso objetivo nunca foi prejudicar Santa Catarina com nossa Greve, o que comprovadamente estamos demonstrando com nosso retorno. De toda certeza, o Juiz, na Audiência na próxima segunda-feira, 9 de dezembro de 2013, olhará com bons olhos nossa causa, e se esforçará para chegarmos ao fim desse impasse.

3 - Temos que nos enaltecer com essa decisão de voltar a trabalhar perante o judiciário e mostrar que nosso trabalho é muito importante, como ressalta a própria Cidasc. Mas, ao mesmo tempo, queremos reconhecimento e dignidade. Com salário adequado e condições de trabalho.
Portanto, declaramos voltar com 100% das atividades nas barreiras sanitárias.

Caso não haja nenhuma novidade boa e concreta na segunda e terça feira, estaremos reunidos para nova programação na quarta feira, dia 11 de dezembro de 2013. 

Comando de Greve e Coordenação do Sindaspi/SC
Santa Catarina, 5 de dezembro de 2013

ATENÇÃO FISCAIS NAS BARREIRAS: Comando de greve estuda caminhos


A coordenação do Sindaspi e o Comando de Greve encontram-se, neste momento, reunidos com a assessoria jurídica do sindicato para analisar e decidir as próximas ações possíveis para a greve. Como um juiz acatou a liminar da empresa mandando retornar ao trabalho, o comando precisa analisar e avaliar a melhor estratégia.


O Sindaspi pede para que aos trabalhadores mantenham-se em seus locais de trabalho, seguindo as orientações do comando de greve, e que fiquem atentos ao site, blog ou facebook do Sindaspi, pois qualquer decisão será disponibilizada em nossos meios de comunicação.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Fiscais nas barreiras da Cidasc entram em greve nesta quarta, 4 de dezembro

Greve nas barreiras sanitárias pode significar a volta da Febre Aftosa no Estado. Santa Catarina corre sério risco de perder os acordos de exportação de carne e a agroindústria será a maior prejudicada. 


Os trabalhadores nas Barreiras Sanitárias da Cidasc entraram em greve a partir das 8 horas desta manhã de quarta-feira, 4 de dezembro. Por intransigência do Governo do Estado, Santa Catarina corre o risco ter seus rebanhos contaminados com uma doença séria chamada FEBRE AFTOSA e com isso perder contratos milionários com países que importam nossa carne. Além da febre aftosa outras doenças que afetam seriamente pomares e zoonoses e a saúde humana podem entrar no estado sem controle, como é o caso da brucelose, tuberculose e gripe do frango.

A falta de segurança, a falta de estrutura de trabalho, falta de transporte para os locais de trabalho e o salário miserável são uns dos motivos da categoria entrar em greve.

Os fiscais nas barreiras sanitárias entraram em estado de greve no dia 11 de outubro, tentando sensibilizar o governo Colombo, que pouco ou nada fez com relação à situação caótica vivida por estes profissionais.

O estado de greve ocorreu de maneira progressiva, alertando, portanto, por quase dois meses as empresas e o governo do Estado sobre as reivindicações da categoria. Inclusive, neste período, aconteceram reuniões com o Secretário da Agricultura, João Rodrigues, com a diretoria da Cidasc e empresas do setor da agroindústria. Diversas manifestações foram realizadas nas barreiras do estado, inclusive com pequenas paralisações.

Em entrevista a Rede RBS de Comunicações, o presidente da Cidasc, Enori Barbieri, chegou a dizer que o salário da categoria seria ajustado para R$ 1.800,00, ainda neste ano. Mas em conversa com o comando de greve, o discurso foi outro, inclusive dizendo que só haveria nova negociação em 2014.

Estes trabalhadores estão sendo enrolados pelo governo do estado há várias negociações salariais, mesmo com a importância da função para o Estado. A situação chegou ao seu limite e a categoria não volta ao trabalho enquanto as reivindicações não forem atendidas.



Missão russa recebe reivindicações de comissão dos fiscais das barreiras


Uma comitiva de fiscais da Cidasc, representando o comando de greve das barreiras sanitárias, fez a entrega de documento com a pauta de reivindicações dos trabalhadores à comitiva russa que esteve Santa Catarina no dia 27 de novembro, para vistoriar estabelecimentos de aves e suínos e unidades de vigilância agropecuária do estado. O documento, traduzido para a língua inglesa e russa, foi entregue por cerca de 20 trabalhadores que aguardavam as autoridades sanitárias russas na aduana de cargas, em Dionísio Cerqueira.


Riscos com a greve


* Não seria possível exportar e haveria restrições comercialização de produtos agropecuários para outros estados, causando grande prejuízo para agricultores e agroindústrias.

* Doenças como a febre aftosa, gripe aviária, brucelose e a tuberculose poderiam entrar sem controle no estado, colocando em risco a saúde do povo.

* Rebanhos inteiros de bovinos e suínos estariam com a sanidade em risco;

* Pomares de banana, citrus e maçã estariam em risco de contaminação por doenças graves.



O que a categoria reivindica:


1. Reenquadramento dos trabalhadores para a função de Agente de Fiscalização Agropecuário.

2. Implementação de piso salarial de R$ 2088,77. (Atualmente o salário é de R$ 895,8)

3. Jornada de trabalho com escala de 12 horas de trabalho por 72 horas de compensação.

4. Serviço de transporte adequado garantindo o deslocamento até os locais de trabalho, bem como veículo de apoio disponível durante a jornada de trabalho.

5. Auxilio Transporte nos casos em que a empresa não disponibilizar veículos

6. Implementação e manutenção de infraestrutura mínima adequada nas Barreiras Sanitárias

7. Garantia da segurança através de policiamento qualificado aos trabalhadores durante todo o seu turno de trabalho nas Barreiras.



A responsabilidade e importância do trabalho nas barreiras


Nas barreiras sanitárias são realizados serviços que garantem a sanidade de produtos de origem animal e vegetal, com impacto positivo na segurança alimentar, nas cadeias produtivas agropecuárias e na economia de Santa Catarina.

Um trabalho fundamental para a manutenção do status como o único estado da Federação Livre de Febre Aftosa sem vacinação, o que vem garantindo a abertura de novos mercados de exportação.



Exportações


As barreiras sanitárias são decisivas para a assinatura de contratos comerciais, como o recente acordo firmado com o Japão, para a exportação de carne suína. O trabalho nas barreiras é fundamental nas auditorias de países importadores de produtos de origem animal e vegetal, pois na maioria das vezes envolvem visitas a um frigorífico, um estabelecimento agropecuário e uma Barreira Sanitária da Cidasc.

O trabalho cotidiano nas barreiras da Cidasc garante a prevenção de uma série de problemas para produção e comercialização agropecuária. Nos focos de aftosa, recentemente detectados no Paraná e Paraguai, estes trabalhadores foram linha de frente mostrando empenho e competência para garantir que não chegassem a oferecer risco à agropecuária catarinense.



Outras doenças


Além da febre aftosa, existem outras doenças importantes fiscalizadas nas barreiras. Doença do mormo, brucelose, tuberculose, influenza equina, aujezky, peste suína clássica, influenza aviaria e new castle, que podem comprometer rebanhos/ lotes inteiros, trazendo prejuízos incalculáveis.

Na área vegetal, esses trabalhadores bloqueiam a entrada de produtos com pragas e doenças que estão sob controle, tais como: sigatoka negra, cancro cítrico, vespa da madeira e cydia pomonella.

Esta última, doença grave na cultura da maçã, está praticamente erradicada em SC, em função do trabalho da Cidasc e do MAPA, com a imprescindível contribuição dos trabalhadores das Barreiras Sanitárias.

Como se vê, o trabalho é de imensa responsabilidade. Entretanto, o reconhecimento dessa função, na forma de condições adequadas de trabalho e um salário digno, não acompanham os resultados oriundos de tamanha dedicação desses profissionais.



Dignidade aos trabalhadores nas Barreiras Sanitárias! Esta luta, eu apoio!



segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Sindaspi planeja campanha salarial de 2014 na Epagri e Cidasc



No último dia 29 de novembro, o Sindaspi realizou uma assembleia para planejar a próxima campanha salarial na Epagri e Cidasc. Estiveram presentes na AFEMOC, em Campos Novos, trabalhadores de diversas regiões do estado.
O planejamento foi assessorado pelo economista, José Álvaro do Dieese, sendo que os trabalhadores fizeram trabalhos de grupo e plenária para dialogar sobre vários temas, como a avaliação das últimas campanhas salariais, o cenário sócio-econômico em que vai se desenrolar a próxima campanha e os seus objetivos principais. Cada assunto levantado nos subgrupos foi exposto em tarjetas para a visualização do grande grupo. Com base na avaliação, no cenário e nos objetivos, foram propostas as estratégias e as ações do sindicato para buscar avanços e novas conquistas aos trabalhadores no próximo acordo coletivo.
            As maiores preocupações são a construção de uma pauta adequada e que represente os anseios dos trabalhadores, a manutenção das cláusulas sociais conquistadas e a reposição das perdas históricas nos salários, especialmente dos grupos menos favorecidos. A campanha de 2014 deve ser antecipada, em função do calendário eleitoral. Assim, a construção da pauta já começou.
O exemplo de determinação e organização dos trabalhadores das barreiras, que estão em estado de greve desde o dia 11 de outubro foi citado, devendo ser seguido por outras categorias em 2014.
O Planejamento foi muito produtivo e ajudou a traçar os próximos passos dos trabalhadores para uma campanha vitoriosa.
Obrigado e parabéns a todos os trabalhadores que compareceram e permaneceram até o final do planejamento, mostrando o compromisso na construção de um sindicato cada vez mais forte e vitorioso.
            

Assembleia decide pela manutenção do “estado de greve”

A assembleia com os fiscais nas barreiras sanitárias da Cidasc, realizada no dia 29 de novembro, em Campos Novos, decidiu pela manutenção do “estado de greve”, iniciado no dia 11 de outubro.

Também foi definida a realização de uma nova reunião para o dia 3 de dezembro, terça-feira, em Concórdia, para deliberar sobre os novos encaminhamentos do movimento de greve. Nesta segunda-feira, a coordenação do Sindaspi/SC reúne-se com sua assessoria jurídica para analisar alguns procedimentos para a reunião de amanhã.

Também será realizada uma grande mobilização nesta semana, em local definido e divulgado estrategicamente para a categoria.