segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Contraproposta é aceita, mas com baixo índice de aprovação


Trabalhadores de todo o estado se reuniram em assembleia para avaliar 
e votar a contraproposta do governo do estado.

Apesar de aprovada, os votos contra a proposta e o grande número de abstenções comprovam a insatisfação da maioria dos trabalhadores com o governo do estado. A categoria, que está com mais de 30% de defasagem nos salários, realizou diversas mobilizações em todo o estado, durante o ano de 2012, não sensibilizando o governo, o que indica que somente ações mais incisivas poderão dar um resultado mais positivo nas negociações.
A assembleia, que ocorreu na AFEI (Associação dos Funcionários da Epagri em Itajaí) no dia 9 de novembro, contou com a presença de 193 trabalhadores de todo o estado. Destes, 49,7% votaram a favor, 29,1% contra e 21,2% foram abstenções. Somados abstenções e votos contrários supera-se o número de votos favoráveis a contraproposta.
Mesmo com o descontentamento dos trabalhadores o governo mantem sua postura de não valorização a estes servidores que garantem a qualidade na mesa dos catarinenses, que conquistaram para Santa Catarina o “status” de Área Livre da Febre Aftosa, garantindo mercados para os produtores, acréscimo nos lucros das agroindústrias e divisas para o estado. Não podemos esquecer que as riquezas produzidas no setor agropecuário representam para a economia catarinense 37% do PIB.

  
Avaliação da contraproposta:


Clique em leia mais  e assista todos os vídeos


Participação dos trabalhadores foi fundamental


Uma conquista do Sindaspi nesta campanha salarial foi garantir a retirada da cláusula do PCS, que permitiria que o governo implantasse um plano, sem a participação do sindicato e de trabalhadores. Não havia qualquer garantia que ele seria benéfico aos trabalhadores? Outro avanço foi a garantia de emprego, que o governo queria retirar a todo custo. Talvez demissões façam parte do plano juntamente com o desmonte que vem ocorrendo nas empresas públicas.
Os trabalhadores que participaram ativamente da campanha de negociação do Acordo Coletivo 2012/2013 da Epagri e Cidasc estão de parabéns. Mostraram, frente à intransigência do governo, coragem, coerência e perseverança na luta por seus direitos e por melhores condições de trabalho. Embora não tenham conseguido um ACT que fosse justo para a categoria, estes trabalhadores, organizados no sindicato permanecem de cabeça erguida, cada vez mais conscientes e maduros para novas lutas.


ACT já está assinado



O Sindaspi tomou as providências junto ao governo e empresas e hoje mesmo, 12 de novembro, foi assinado o Acordo Coletivo de Trabalho 2012/2013, cujos valores serão aplicados já na próxima folha, sendo o retroativo pago integralmente.

Porém, lembramos de que o ano ainda não acabou. Está em curso uma agenda de sucateamento dos serviços públicos no estado proposta pelo governo, e que atinge diretamente os trabalhadores. Precisamos fazer a nossa parte para garantir que os serviços públicos continuem sendo prestados e com a qualidade que a população catarinense merece.



 Manifestação dos trabalhadores na Epagri e Cidasc I e II:











Encaminhamentos e votação:




sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Contra-proposta de ACT é aprovada em Itajaí

Em assembleia realizada nesta sexta-feira, 9 de novembro, em Itajaí, os trabalhadores na Epagri e Cidasc aprovaram a contra-proposta de Acordo Coletivo de Trabalho. Na próxima segunda, todas as informações a respeito da assembleia, além de vídeos e fotos com manifestações dos trabalhadores serão postados no site do Sindaspi.

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Acesse as propostas de ACT


Nesta sexta-feira, 9 de novembro, grande assembleia estadual em Itajaí, para apreciação das propostas de Acordo de Coletivo de Trabalho.

Acesse aqui as propostas:

Epagri

Cidasc

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

A quem interessa o fim da Cidasc?


O Sindaspi vem denunciando o desmonte da Cidasc, que se intensificou ainda mais a partir do governo Colombo, há muito tempo. Porém, ao que tudo indica, ainda não chegamos ao fundo do abismo. As mais recentes ações do governo, como a mudança do estatuto da empresa e o anúncio da criação de uma agência indicam que o pior ainda está por vir. 
A Cidasc, antes Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina, que prestava uma série de serviços importantes como: dragagem; perfuração de poços; controle sanitário de viveiros; inspeção de produtos de origem animal gratuita; disseminação de genética bovina a preços subsidiados; analises laboratoriais microbiológicas e analise de solo com preços subsidiados, hoje se reduziu à fiscalização agropecuária com enfoque reduzido a defesa sanitária animal e vegetal, visando quase que exclusivamente a conquista de mercado externo. 
Citar o que foi mudado no estatuto – atribuições, CNAE) Não satisfeito, o governo vem anunciando o fechamento de sedes regionais (como o que ocorreu recentemente com o escritório de Joaçaba- ver matéria site Sindaspi) e está produzindo uma nova lei de defesa agropecuária para o estado de Santa Catarina. 
Esta lei, cuja minuta circula internamente na Cidasc, vincula o serviço de fiscalização Agropecuária diretamente à secretaria da agricultura e prevê a criação de um órgão executor designado pela mesma, para executar a fiscalização. É a criação da tal agência que vem sendo anunciada pela direção da empresa. Na minuta, em nenhum momento a Cidasc é citada, permitindo concluir que não mais atuará na fiscalização agropecuária. 
Diante do fato de que hoje essa é a principal função da Cidasc, algumas perguntas não querem calar: O que vai ser da Cidasc?  Será extinta? Será incorporada por outra empresa ou órgão do governo? E os trabalhadores, serão demitidos, remanejados para outros órgãos? Vão desmontar uma estrutura de defesa agropecuária já consolidada e merecedora de elogios a nível nacional e internacional para criar outra? Só porque não há na CIDASC a carreira de Fiscal Agropecuário? 
Muita especulação existe sobre essas questões e pouca explicação por parte do governo. Aliás, o assunto não está sendo tratado com a transparência e publicidade que requer. Afinal, estamos tratando de uma questão que afeta mais de mil trabalhadores e toda a população de Santa Catarina. 
O Sindaspi vai continuar vigilante e fazendo a sua parte na defesa do serviço público e dos trabalhadores da Cidasc. Precisamos contribuir para que essas questões venham a público para serem debatidas com a sociedade e mais esclarecimentos sejam prestados aos trabalhadores. Trabalhador, você também pode contribuir, não vamos esperar de braços cruzados. 

Cidasc emperra negociação com MPT e decepciona trabalhadores


Após vários meses de negociação com a Cidasc, com a finalidade de firmar um acordo para uma jornada de trabalho menos penosa para os trabalhadores nas barreiras sanitárias, mais uma vez a empresa decepciona. Durante a negociação, a Cidasc concordou em alterar a jornada, via acordo coletivo, desde que houvesse o respaldo do Ministério Público do Trabalho. 

O Sindaspi agendou então uma audiência, realizada no dia 5 de outubro, onde estiveram presentes o Sindaspi, a assessoria jurídica da Cidasc e o Ministério Público do Trabalho. Nesta oportunidade, a Cidasc não hesitou em colocar empecilhos para que fosse efetivada a alteração da jornada, deixando transparecer que a decisão de acabar com a jornada de 24 x 96 horas foi uma medida de retaliação aos trabalhadores que passaram a buscar os seus direitos na justiça.

Mesmo com um contrato de trabalho precarizado, instalações inadequadas, condições de segurança e transporte insuficientes, os trabalhadores nas barreiras vêm demonstrando competência e responsabilidade que credenciam Santa Catarina no cenário internacional, garantindo, além da segurança na mesa dos catarinenses, contratos de exportações que geram divisas para o estado. Diante dessas circunstâncias, podem ser considerados verdadeiros heróis, pois em nenhum momento deixaram as fronteiras desguarnecidas e nos períodos de emergência, nunca se negaram a contribuir. Não merecem receber esse tratamento por parte da Cidasc e do governo do estado, que estão virando as costas para esses servidores. 

Como se não bastassem todos esses problemas, os trabalhadores nas barreiras estão com o seu futuro incerto, pois com as mudanças previstas na nova lei de fiscalização agropecuária de Santa Catarina, não fica claro qual a função desses profissionais, se é que ainda terão alguma função na Cidasc que também está ameaçada de extinção.

Todo esse contexto mostra a irresponsabilidade desse governo para com a agricultura e o seu desprezo pelo serviço público prestado pelos trabalhadores da Cidasc que, ao invés de serem recompensados pelo trabalho reconhecido pela população, são junto com ela, penalizados pelo governo, através do sucateamento das estruturas, extinção de serviços, péssimas condições de trabalho e remuneração além de ameaças de desemprego.  

O Sindaspi continuará empenhado em garantir melhores condições de trabalho nas barreiras, buscando o apóio do Ministério Público do Trabalho com o qual agendará novas audiências para encontrar soluções em benefício dos trabalhadores.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Assembleia dos Trabalhadores na Epagri e Cidasc dia 9


Confirmada assembleia com os trabalhadores na Epagri e Cidasc para o dia 9 de novembro, às 9 horas, conforme Edital

Também já está disponível a liberação dos trabalhadores na Epagri e Cidasc

É importante a participação de todos os trabalhadores que estão dispostos a fazer algo a mais do que simplesmente votar! Para aqueles que querem lutar pela construção de um Acordo Coletivo que beneficie a maioria dos trabalhadores, e não apenas uma minoria. 

Venha para a assembleia! É nela que o trabalhador tem voz e será ouvido por todos.

Lembramos ainda, que não é o sindicato quem decide aonde e de que forma será realiza uma assembleia, a decisão é coletiva, onde os trabalhadores definem por aquilo que acreditam ser melhor para a categoria. O papel do sindicato é o de executar aquilo que a maioria dos trabalhadores decidiu, democraticamente, via assembleia. 

Participe! Não esqueça que o sindicato é cada um de nós! Juntos somos mais! 

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Extra Extra! Leia agora: BOLETIM SINDASPI Ed. Nº 7


Como se não bastasse o desprezo do governo para com os trabalhadores da Epagri e Cidasc, as dificuldades inerentes a negociação com um governo prepotente, a desagregação da INTERSA, agora surge mais um elemento para atrapalhar a vida dos trabalhadores e dificultar o encaminhamento do Acordo Coletivo de trabalho.

Numa clara manobra antissindical, a Epagri nega a parte da coordenação do Sindaspi o direito a participar da próxima reunião do seu Conselho Deliberativo, ignorando a garantia da liberdade sindical amparada, especialmente, nos Art. 5º e 8º da Constituição Federal/88 e na Convenção 87 da OIT – Organização Internacional do Trabalho.  


SINDICALISMO OU SINDICATOS?


Diante dos últimos acontecimentos que envolvem a desagregação da INTERSA, nos sentimos na obrigação de esclarecer aos trabalhadores, sem falácias ou distorções, o que de fato, historicamente, vem acontecendo na negociação salarial e a postura de cada sindicato no processo.
Iniciamos esta campanha salarial, no dia 7 de dezembro de 2011, em uma reunião de avaliação das negociações 2011/2012, em Lages, onde o Conselho da Intersa fez  um planejamento para a campanha salarial 2012/2013. A cobrança unânime de todos os representantes do Conselho, presentes na reunião, era a que teríamos que mudar nossas estratégias de ações para mudar os rumos desta campanha. A avaliação concluiu que a forma que estavam sendo conduzidas as negociações nos últimos anos não surtia o efeito que os trabalhadores esperavam e que nos últimos anos havíamos acumulado grandes perdas salariais.
Ao iniciar as negociações, as circunstâncias e alguns vícios do sindicalismo levaram a campanha para o mesmo rumo de outros anos, o que já havia sido repudiado pelos coordenadores e pela base.
Já no mês de julho, como as cobranças vinham cada vez mais fortes da base em manifestações de varias formas, sentimos a necessidade de colocar em prática os anseios da base e convocamos a primeira assembleia estadual com manifestações para o dia 26 de julho, em Lages. Desde então, começaram a ocorrer divergências entre algumas lideranças da executiva da INTERSA e a base, pois essas lideranças não concordavam com os encaminhamentos decididos em assembleias.
Como para nós (Sindaspi) as assembleias são livres e soberanas, conforme estatuto desta entidade e o que institui a CLT, cumprimos fielmente os encaminhamentos definidos e aprovados nelas. Salvo na não realização de uma assembleia em Dionísio Cerqueira, que foi adiada em função do pouco tempo para organizá-la, e, segundo orientação da maioria da executiva INTERSA, mesmo com o Sindaspi votando a favor da realização, foi voto vencido.   

Princípios democráticos da classe trabalhadora

Enquanto as direções de outros sindicatos da INTERSA trabalharam orientadas pelo fatalismo histórico de que “nada mais pode ser feito” e, inclusive, em assembleia da INTERSA, tentaram fazer uma votação em separado. O Sindaspi, em suas instâncias, resolveu acatar as deliberações das assembleias, por uma questão de legalidade e coerência, e também, por entender que a INTERSA era um coletivo e como tal deveria se pautar nos princípios democráticos universais da classe trabalhadora. 
Diante dessa postura firme do Sindaspi, as direções de outros sindicatos da INTERSA passaram a propagar inverdades e desmobilizar as bases para a campanha salarial, atingindo, inclusive, a base do Sindaspi. Uma postura lamentável, e sequer participaram da última assembleia realizada em Chapecó, no dia 03 de outubro.
Na segunda feira seguinte a assembleia, dia 8 de outubro, em reunião da executiva da INTERSA, o representante do Sindaspi foi informado que os outros sindicatos integrantes da INTERSA haviam marcado uma assembleia separadamente e que desse momento em diante, os custos e as decisões seriam por conta de cada sindicato. E, em seguida, marcaram uma assembleia paralela, realizada no dia 17 de outubro. Essas atitudes foram mais do que suficientes para abalar as estruturas do coletivo INTERSA, deixando claro que para as direções destes sindicatos, a união deixara de existir.
Diante disso, o Sindaspi, como sindicato majoritário da categoria, entendeu por bem esclarecer a sua base através de nossos espaços de mídia e divulgando uma nota de esclarecimento. Preocupado com o andamento da campanha, passou a consultar a sua base e direção a fim de traçar suas estratégias para dar prosseguimento as negociações, visto o rompimento feito pelas direções destes sindicatos.

Calúnias e falácias

Após assembleia do dia 17, vieram a tona novas inverdades e falácias, buscando manchar a imagem do Sindaspi, dizendo que este rompeu com a INTERSA. A realidade dos fatos, no entanto, mostra o contrário. Quem teve uma postura coerente com o coletivo foi o Sindaspi, que sempre se postou ao lado da sua base, o que todo sindicato deveria fazer.
Até o dia 22 de outubro, não havíamos sido procurados ou informados das decisões ocorridas na assembleia deles, conforme encaminhamento dado na reunião da executiva no dia 7 de outubro, em que nos informariam o resultado, para então, discutirmos o futuro da INTERSA, o que consideramos um profundo desrespeito para com o Sindaspi e os trabalhadores que estão envolvidos na negociação do ACT.
O Sindaspi tem uma história de sindicalismo a zelar e não podemos admitir que comentários maldosos viessem a prejudicar o nosso trabalho, comprometido apenas com os interesses da classe trabalhadora.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

CPF entra mudo e sai calado e Spies emperra negociação


Mais uma vez a Intersa é chamada para rodada de negociação e contraproposta apresentada não avança em nenhuma cláusula financeira. O choro é tamanho que a impressão é que o estado está quebrado. Não é o que os números e fatos representam. O que nos faz perguntar para onde o dinheiro do estado está sendo desviado?

O secretário executivo do CPF, Aginolfo Nau Junior, manteve-se encolhido no canto da mesa, e sequer abriu a boca, já o Coordenador Executivo de Negociação, Décio Bacedo, continua desconhecendo totalmente as negociações.
Por sua vez, o secretário adjunto, Airton Spies, novamente cumpriu com seu papel de emperrar as tratativas, por não facilitar o dialogo com os demais representantes do governo na mesa, justificando a situação crítica pelo qual o estado passa. O desprezo é tamanho que nem um indicativo de evolução para os próximos ACT's foi apresentado, mesmo com perspectivas de melhora na arrecadação.

Infelizmente, mais uma vez ficou claro, que o governo funciona com dois pesos e duas medidas, para uns (seus agregados políticos) as benesses, para nós trabalhadores, os rigores.

Essa rodada de negociação serviu para reafirmar a certeza de que esse governo não possuí consideração ou respeito algum com os trabalhadores. A omissão do CPF e a enrolação da SAP, representado pelo secretário adjunto Airton Spies, deixam claro como o governo Colombo é intransigente, irresponsável e inconsequente por criar este mal estar em toda a base. A ideologia do Estado-Mínimo é predominante, a estrutura administrativa está cada vez mais verticalizada e autoritária. Somente nossa união e luta são capazes de reverter esse quadro.


A contraproposta apresentada:

* Nenhum ganho real
* Nenhum aumento no vale alimentação
* Pagamento da promoção por antiguidade na Epagri será feito no mês subsequente ao do aniversário.
* Auxílio creche mantem-se nos moldes do ACT 2011/12
* Garantia de emprego foi aprovada até abril de 2014 (portanto, inferior ao solicitado)

 
Esta contraproposta será colocada para discussão, avaliação e votação na assembleia a ser realizada no dia 11 de setembro de 2012, às 9 horas, em Lages, conforme EDITAL. É muitoimportante a participação de todos, pois serão os trabalhadores que irão decidir o rumo da campanha salarial. Caso não aprovado, também serão definidas quais ações a serem tomadas daquipara frente. Participe!


LIBERAÇÃO DAS EMPRESAS PARA OS TRABALHADORES PARTICIPAREM DA ASSEMBLEIA


Infelizmente, devido a problema na Internet, não foi possível baixar os vídeos feitos na negociação. Os mesmos devem ser disponibilizados assim que possível. 

Escrito por Cristiane Mohr

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

ATENÇÃO: Participe da rodada de negociação com o CPF nesta quarta-feira


A Intersa convoca todos os trabalhadores e trabalhadoras na Epagri e Cidasc que possam estar hoje à tarde, 5 de setembro, às 16 horas, na Secretaria da Agricultura, para participar da rodada de negociação, como forma de pressionar o governo do estado em avançar nas cláusulas financeiras de nossa pauta mínima.

Estamos em um momento crítico de nossa campanha salarial, nossa data base mais uma vez não foi respeitada. A forma encontrada para se conseguir evoluir em algumas cláusulas, e abrir novas possibilidades na negociação, foi promover manifestações nas assembleias, sejam elas regionais, ou centralizadas como à feita na cidade de Lages, em julho, com a participação de mais de trezentos trabalhadores.

Somente pressionando conseguiremos avanços nas cláusulas financeiras.  Precisamos de todos unidos e fortes neste momento! Venha, traga sua camiseta, seu apito, seu nariz de palhaço, sua faixa!!! Estaremos todos na Secretaria da Agricultura!!! Lembre-se: O Sindicato é cada um de nós e juntos, Somos fortes! Somos mais!!!

 

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Trabalhadores pressionam governador do estado


Munidos de faixas e apitos, perto de 80 trabalhadores na Epagri e Cidasc, de várias regiões do estado, se mobilizaram na manhã de sábado, 1º de setembro, em frente ao SESC de Lages, para manifestar seu descontentamento ao governador do estado, Raimundo Colombo, que se encontrava no local participando de uma atividade.

Como não foi permitida a entrada dos trabalhadores no SESC, a manifestação ocorreu às margens da SC 425, onde com palavras de ordem e pela intermediação do chefe de segurança do governador, foi solicitada uma audiência com o mesmo.  Mas infelizmente o Governador, do alto de sua prepotência continua ignorando os trabalhadores e negou-se a recebê-los.


Os trabalhadores acabaram sendo recebidos pelo Secretário Adjunto, Airton Spies, e os presidentes das duas empresas, de quem cobraram a falta de avanços nas cláusulas financeiras.  O coordenador do Sindaspi, Arnoldo Ramos Candido, entregou a Spies e aos presidentes a redação de duas cláusulas (Garantia emprego e a REPOSIÇÃO SALARIAL).  Segundo Spies, o governador sabia da presença dos trabalhadores e garantiu que as reivindicações seriam repassadas a ele.  

Os dois presidentes se comprometeram a participar da próxima rodada de negociação, já agendada para quarta-feira, dia 5 de setembro, às 16 horas.

A participação dos trabalhadores foi muito importante e demonstra o quanto estão envolvidos e comprometidos com a campanha salarial, pois mesmo num sábado, abriram mão de compromissos pessoais e do convívio familiar em nome da luta pelos direitos da categoria.

O grupo que veio da região do vale do Itajaí aproveitou uma parada (forçada) do ônibus, na serra de Pouso Redondo (BR 470) e realizaram mais manifestos.  No retorno dos manifestantes, várias faixas foram distribuídas pelo caminho.

Agradecemos a presença de todos e pedimos para que continuem incentivando seus colegas a participarem da próxima assembleia, que será realizada no dia 11 de setembro.



quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Secretário flexibiliza algumas cláusulas, mas financeiro continua emperrando


A executiva da Intersa foi surpreendida com uma convocação da Secretaria da Agricultura chamando para uma nova rodada ainda nesta quinta-feira, 30 de agosto, com o Secretário João Rodrigues.
O secretário demostrou interesse em fechar logo as negociações e também preocupações com as mobilizações que estão sendo realizadas pela categoria. A grande repercussão na mídia sobre as duas últimas assembleias realizadas, certamente estão causando ruídos nos interesses políticos/eleitorais da base do governo.
Com evidente interesse em encerrar logo com esta campanha salarial foi discutida novamente a pauta mínima reivindicada pela categoria, onde deixou claro sobre a dificuldade do governo em avançar nas cláusulas financeiras, alegando mais uma vez a crise enfrentada pelo país e por consequência em todo o estado. A Intersa contra argumentou que a desculpa é sempre a mesma, e alertou para a recente conquista do estado, com a aceitação da carne suína pelo Japão, fruto do trabalho dos trabalhadores nestas empresas, e que trará muitos ganhos para Santa Catarina.
(assista aos vídeos abaixo)
João Rodrigues se prontificou em entrar em contato com a assessoria jurídica da Cidasc para verificar a possibilidade de alterar a escala das barreiras para 24 x 96 horas.  Também disse que conseguirá garantir que o pagamento ao empregado por antiguidade, na Epagri, seja feito automaticamente ao mês subsequente ao de aniversário na empresa. Também garantiu que o auxílio creche será mantido nos moldes do ACT passado.
A executiva da Intersa encontra-se reunida formulando uma cláusula que garanta aos trabalhadores algum avanço financeiro na negociação, a mesma será apresentada ao João Rodrigues que ficou de apresentar e negociar ainda esta semana com o CPF. O resultado será apresentado a intersindical na rodada que será realizada na próxima quarta-feira, 5 de setembro, na SAP.


PAUTA MÍNIMA REIVINDICADA PELA CATEGORIA:

• Ganho real nos salários (reajuste mínimo de 300 reais ou 4,88% o que for maior)
• Correção do Vale Alimentação em R$ 4,00 passando dos atuais R$ 16,00 para R$ 20,00
• Escala das Barreiras da Cidasc de 24 horas x 96 horas
• Pagamento da promoção por antiguidade da Epagri, ao empregado que completar 24  meses de serviço (automaticamente no mês subsequente) como ocorre na Cidasc;
• Auxílio Creche nos moldes do acordo passado;
• Garantia de Emprego;
• Incorporação da Vantagem Pessoal.


ASSISTA A NEGOCIAÇÃO ATRAVÉS DOS VÍDEOS ABAIXO


Vídeo 01


Video 2:




Vídeo 3:



Vídeo 4:



Vídeo 5


Assembleia de Lages é cancelada, mas mobilização é mantida


A executiva estadual da Intersa decidiu cancelar a assembleia que estava pré-agendada para este sábado, 1º de setembro, em Lages, porém manterá a realização de uma mobilização, que será feita pelos sindicatos e trabalhadores que queiram participar.
O cancelamento foi em virtude da não apresentação de uma proposta oficial por parte do governo e da confirmação de uma nova rodada de negociação que será realizada no dia 5 de setembro, entre a intersindical, a Secretaria da Agricultura e CPF (Conselho de Política Financeira). Na rodada de negociação desta quinta-feira, o secretário João Rodrigues informou que até esta data já terá apresentado uma nova contraproposta, baseada na pauta mínima da categoria.
A mesma será colocada para apreciação da categoria em assembleia e mobilização a ser realizada no dia 11 de setembro, em Lages. Caso a mesma não seja aceita pela categoria, a assembleia deverá deliberar sobre os rumos da campanha, definindo novas mobilizações e encaminhamentos.

Sobre a mobilização

A mobilização deste sábado, 1º de setembro será realizada pelos sindicatos e trabalhadores que queiram participar. Os mesmos devem entrar em contato com os coordenadores regionais e combinar detalhes sobre deslocamento até o local. O horário previsto para início das atividades é a partir das 8 horas. Lembrando que esse é um momento único para encontrar o governador, e toda sua equipe de governo, e pressioná-los a fechar um ACT com avanços e conquistas para os trabalhadores, em outras campanhas salariais isso tem sido fator decisivo.
É importante que cada regional informe a executiva da Intersa sobre o número de trabalhadores que participarão para que a organização previna-se com a alimentação.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

NOTA PÚBLICA DE ESCLARECIMENTO DA INTERSA



A Intersa (Intersindical dos Trabalhadores nas Empresas Vinculadas a Secretaria da Agricultura: SAESC -SINDASPI/SC - SINTAGRI - SINTEC/SC) esclarece que em nenhum momento autorizou o Seagro (Sindicato dos Engenheiros Agrônomos de SC) a falar em seu nome e repudia o fato de sua assessoria de imprensa ter se utilizado de informações sobre as assembleias realizadas pela Intersa, no dia 23 de agosto, para divulgar sua “campanha” em espaço na mídia. (Clique nos nomes e veja o release encaminhado a imprensa e as notas dos colunistas Paulo Alceu e Prisco Paraíso).

Além de utilizar-se de informação alheia, a mesma foi descaracterizada, pois, ao contrário do que foi divulgado, em momento algum a INTERSA colocou em votação a contraproposta do governo, até porque, ela não existiu. A Intersa mobilizou mais de 600 trabalhadores para as 21 assembleias regionais, que promoveram manifestos e passeatas em quase todas as cidades, tudo isso com o esforço e empenho dos sindicatos que a compõem. Sabemos do desgaste dos trabalhadores nos seus deslocamentos e os custos envolvidos na realização das assembleias e não concordamos que alguns acomodados se achem no direito de sugar estes esforços. É de conhecimento geral, que na hora de defender os interesses da categoria como um todo, alguns sindicatos olham apenas para seus umbigos.

A Intersa condena a postura do Seagro, pois entende que o fato dos sindicatos atuarem nas mesmas empresas, não dá a este sindicato o direito de falar em nome da intersindical, até mesmo porque as pautas são diferentes e em nenhum momento o Seagro procurou a INTERSA para retornar a negociar conjuntamente, preferiu trilhar um caminho diferente, pautado no corporativismo.

O mais lamentável, contudo, é o fato de que a assessoria de imprensa da Intersa entrou em contato com a assessoria do Seagro para reparação do equívoco e a mesma se nega a aceitar o erro. O Seagro não tem a legitimidade necessária para explicar ou representar as atividades da Intersa, da qual optou por desfiliar-se. Portanto, a Intersa vem a público repudiar essa atitude, já que a postura intransigente da sua assessoria de imprensa revela um estilo de sindicalismo pautado no oportunismo e na desmobilização, no qual não importam os meios utilizados, e sim os resultados obtidos, o qual desaprovamos.

A INTERSA respeita todas as categorias de trabalhadores e espera que as negociações tenham êxito em benefício dos mesmos. Porém, não toleramos atitudes oportunistas que apenas confundem a opinião pública e prejudicam as negociações. Assim, viemos a público esclarecer os fatos para que cada sindicato possa orientar suas atitudes e estratégias sem prejudicar os demais. Quem ganha com isso são os trabalhadores dispostos a lutar pelos seus direitos.

 
Florianópolis, 28 de Agosto de 2012.
COORDENAÇÃO DA INTERSA

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Trabalhadores realizam mobilizações simultâneas em protesto contra o governo do estado


Manifestos em São Joaquim

Trabalhadores na Epagri e Cidasc fizeram mobilizações simultâneas em todo o estado de Santa Catarina, nesta quinta-feira, 23 de agosto, devido o descaso do governo Colombo com a categoria, que está com mais de 30% de defasagem nos salários. Em conversa com o secretário adjunto exigiram avanços nas negociações.

Aproximadamente 600 trabalhadores participaram das assembleias realizadas pela Intersa nesta quinta-feira, 23 de agosto, e por unanimidade, exigem avanços na negociação. A categoria não aceita a contraproposta ínfima apresentada pelo CPF (Conselho de Política Financeira) leia-se governo do estado, e está disposta a aumentar as mobilizações, inclusive com indicação de realizar semanalmente ações para pressionar o governo. 

Passeata em Chapecó


Manifestos em frente ao Comitê Político do PSDB, em Itajaí

Em Florianópolis, após a assembleia, os trabalhadores seguiram para a secretaria da agricultura, com faixas e carro de som, exigindo avanços na negociação e alertando que a contraproposta já não foi aceita na Assembleia realizada em julho, em Lages, e se não tiver avanços os trabalhadores irão intensificar as mobilizações. Já em Chapecó, os trabalhadores fizeram passeata pelas ruas da cidade, com apitos e faixas. Uma comitiva foi atendida pela SDR do município, que prometeu intervir junto ao governo do estado, em favor da categoria. Foram realizadas passeatas em Itajaí, Araranguá, Rio do Sul, Campos Novos, e, em praticamente todos os municípios, foram realizadas panfletagens com informações sobre o descaso do governo com a Agricultura catarinense.  

(Assista aos vídeos, a repercussão na mídia e veja as fotos das mobilizações pelo estado no fim da matéria) 

Até agora o governo apresentou propostas que não atendem as necessidades dos trabalhadores, pelo contrário, a contraproposta só garante o INPC do período (maio/2011 à Abril/2012) que é de 4,88% e não renova todas as cláusulas sociais do Acordo de 2011, inclusive, retira a cláusula da garantia de emprego possibilitando desta forma, a demissão sem justa causa dos trabalhadores. O que para a categoria seria uma abertura para o governo começar a demitir os servidores da Agricultura.

Manifestos em frente a SDR de Chapecó

Florianópolis reforça voto pela manutenção e intensificação das mobilizações

E o Secretário João Rodrigues?  O que tem feito nas últimas semanas? Não tem prestígio junto ao Governador? Chega de enrolação!!!


ENCAMINHAMENTOS DAS ASSEMBLEIAS:

As assembleias tiraram diversos encaminhamentos de ações para pressionar o governo e que serão realizadas imediatamente pela categoria. Entre elas:

- Manifestos em agendas promovidas pelo governo
- Visitas semanais a secretária da Agricultura
- Criação de um calendário com mobilizações semanais
- Não permitir que o governo utilize o INPC retroativo a maio como motivo de negociação e em forma de abono.
- Panfletagem para a sociedade mostrando o descaso do governo
- Passeata na Ponte de Florianópolis
- Passeatas fechando a BR-101 
- Realizar assembleia em Idamar ou Chapecó
- Fazer cruzes brancas e entrar nas empresas, juntamente com as faixas.
- Mobilizações nas barreiras sanitárias
- Manifestações em locais onde o governador estiver

Manifestação na SAP - Florianópolis

Passeata e distribuição de Panfletos em Itajaí

Mobilização dos trabalhadores na SAR surte efeito

Ainda na noite de quinta-feira, 23 de abril, o Secretário Adjunto, Airton Spies, encaminhou e-mail à executiva da Intersa informando que conseguiu pré-agendar o CPF uma reunião para o dia 5 de setembro, às 16 horas.  Segundo Spies, o Secretário Executivo do CPF está retornando de viagem e confirmará a reunião até o dia 30 de agosto.


Por que os trabalhadores estão mobilizados?

O governo de Raimundo Colombo não reconhece as conquistas do setor agropecuário, que representam para a economia catarinense 37% do PIB, do qual os trabalhadores das empresas públicas foram pilares para a conquista do “status” de área livre da febre aftosa sem vacinação, além da abertura de vários mercados externos para carnes, frutas e outros produtos agrícolas. Ano após ano o governo vem tratando a categoria com descaso, repassando apenas a inflação do período (INPC), além de tentar retirar conquistas históricas da categoria. Não fossem a luta árdua dos sindicatos a cada ano os trabalhadores teriam cada vez menos direitos.
A alegação do governo do estado, para tanto descaso, é de que em função da crise mundial, que afetou a economia brasileira, a arrecadação do Estado diminuiu muito, dificultando a negociação e impedindo qualquer tipo de reajuste real de salários neste ano. Ainda bem que estamos vivendo num estado democrático de direito e algumas ações de transparência, por força de lei, são obrigadas a aparecer. Dentre estas, o portal da transparência do governo do estado de Santa Catarina, (portanto, números oficiais), é uma grata e boa surpresa.  
Através do portal verificamos que a arrecadação do governo do estado aumentou. Se compararmos os sete primeiros meses de 2012 com os sete meses de 2011, existiu na arrecadação do estado, um incremento da ordem de mais ou menos de 7%, bem acima da inflação, (representando nominalmente um acréscimo de R$ 780 milhões de reais a mais para o cofre do estado). Lembramos que cada aumento percentual na arrecadação do estado configura-se no mínimo o dobro de possibilidade de aumento na folha salarial, já que a mesma consome em torno de mais ou menos 45% do total arrecadado.
Passeata e distribuição de informativos em Araranguá 

Manifestação na Secretaria da Agricultura, em Florianópolis

PAUTA MÍNIMA REIVINDICADA PELA CATEGORIA:

• Ganho real nos salários (reajuste mínimo de 300 reais ou 4,88% o que for maior)
• Correção do Vale Alimentação em R$ 4,00 passando dos atuais R$ 16,00 para R$ 20,00
• Escala das Barreiras da Cidasc de 24 horas x 96 horas
• Pagamento da promoção por antiguidade da Epagri, ao empregado que completar 24  meses de serviço (automaticamente no mês subsequente) como ocorre na Cidasc;
• Auxílio Creche nos moldes do acordo passado;
• Garantia de Emprego;
• Incorporação da Vantagem Pessoal.

Passeata e distribuição de panfletos informativos, em Itajaí 


                                                             


VÍDEOS:

1) Coordenador Marcelo Cadore pede que secretário desça e negocie com os trabalhadores que exigem avanços nas negociações



2) Manifestação dos Trabalhadores:



3) Secretário Adjunto, Aiton Spies, após mais de uma hora de espera, chega a Secretaria e conversa com trabalhadores:









REPERCUSSÃO NA MÍDIA - CLIQUE NO LINK:


Jornal São Joaquim


Portal de Notícias


Rádio Vitória:  
Clique aqui e escute a entrevista na Rádio Vitória com o coordenador Adelar Rech, de Videira


Coluna Paulo Alceu



Foram divulgados em diversos veículos de comunicação, e aos poucos vamos divulgando (acrescentando)

terça-feira, 21 de agosto de 2012

ATENÇÃO: Documentos para realização da Assembleia 23 de agosto

Segue abaixo os documentos necessários para a realização da Assembleia com os trabalhadores na Epagri e Cidasc, dia 23 de agosto.  Basta clicar e baixar os documentos. Em caso de dúvida, entrar em contato com imprensa@sindaspisc.org.br ou secretaria@sindaspisc.org.br

 Modelo de Ata

 Lista de Presença

 Circular 011 – Orientação para Assembleia

 Liberação Confirmada pelas empresas Epagri e Cidasc para participar na Assembleia

 Histórico da campanha salarial

 Matéria/ entrevista publicada no DC

 Boletim Intersa nº 2 (Panfleto Informativo para impressão e distribuição no dia da Assembleia)

 Dados com gastos do governo na Agricultura

Assista acima ao programa do Sindaspi, que foi ao ar nesta terça-feira, 21 de agosto, com a participação dos coordenadores Cida Raimundo e Arnoldo Ramos Candido. Cida relata os informes sobre a reunião da coordenação do Sindaspi, realizada na semana passada, em São Joaquim. Já Arnoldo convoca os trabalhadores para as assembleias regionalizadas que acontecem na próxima quinta-feira, 23 de agosto, às 13h30min, nas 21 regiões do estado (conforme edital desta matéria).

Descaso e irresponsabilidade do governo catarinense


O Produto Interno Bruto – PIB (soma de todas as riquezas produzidas durante o ano) de Santa Catarina, em 2009, foi de 129,806 bilhões de reais. Cerca de 40% deste valor tem origem no subsetor econômico da agroindústria, somando em torno de 49,3 bilhões de reais. Esses valores garantem a quarta posição do Estado no ranking da relação PIB per capita do país, índice 25% maior que a média nacional. 


Apesar dos dados demonstrarem a importância estratégica do setor para a economia catarinense, o governo do Estado vem ano após ano achatando os salários dos trabalhadores da agricultura, uma das categorias dentro da classe laboral responsável pela geração e acumulação dessas riquezas. Se hoje, Santa Catarina se destaca na produção e exportação de alimentos de qualidade, deve boa parte dessa conquista aos trabalhadores da Epagri e da Cidasc, que através de seus serviços ajudam a desenvolver e a fiscalizar a todo o processo de cultivo, transporte e beneficiamento desses produtos. Causa estranheza um governo tratar uma categoria tão importante e estratégica com tanto descaso e desrespeito.

São mais de quatro meses de negociação e até agora não houve evolução. Nesse meio tempo, nossa data base foi desconsiderada, os produtos de supermercados e lojas, taxas de serviços e inflação subiram, defasando ainda mais nosso salário que já acumula perdas maiores que 30%, somente nos últimos 16 anos.  

Outra realidade é a disparidade salarial, enquanto uma minoria recebe salários privilegiados, a grande maioria recebe salários de fome! Nossa força está em nossa união e disposição para a luta! Se cada um fizer a sua parte sairemos TODOS vitoriosos! Mobilização em todo o estado nas assembleias do dia 23 de agosto!

Vale refeição ou vale alimentação?

O tema vale alimentação sempre entre em pauta na negociação salarial. Infelizmente, uma das poucas esperanças de ampliação de benefícios, frente à teimosia dos sucessivos governos em impor perdas salariais. Há um entendimento equivocado sobre ele, a começar pelo próprio nome (vale), quando na verdade trata-se de um auxílio.
 

Durante o período de trabalho, a empresa é responsável pela alimentação dos seus funcionários. Algumas oferecem um serviço de refeitório, outras pagam esse valor no salário e outras optam pelo vale-refeição. O vale-refeição é fornecido aos funcionários para pagar as refeições feitas fora do local de trabalho. Já o vale-alimentação não é destinado para o pagamento das refeições. Ele só pode ser utilizado em supermercados para aquisição de alimentos e bens de consumo, exceto bebidas e cigarros.

A conquista do auxílio alimentação

O auxílio alimentação foi uma conquista dos trabalhadores e retrata um momento em que os salários pagos pelas empresas (Epagri e Cidasc) eram insuficientes para garantir a alimentação dos trabalhadores que passaram a reivindicar uma cesta básica mensal. Como resultado da luta dos trabalhadores, as empresas se obrigaram a aderir ao PAT (Programa de Alimentação do Trabalhador) e concederam o vale refeição, com valor inicial de 3,5 reais e desconto parcial no salário em 1994. Como ainda havia problemas , os trabalhadores passaram a lutar pelo reajuste e por um benefício mais adequado. 

A partir de 2002, as empresas passaram a adotar o mesmo critério dos servidores da administração direta e o valor reajustado para R$ 6,00, sem desconto no salário do trabalhador. Embora seja um benefício contestado por ter algumas desvantagens, como não fazer parte no cálculo do FGTS, INSS, férias e demais benefícios, o auxílio alimentação não deve ser menosprezado, pois acaba somando na qualidade de vida dos trabalhadores.

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

MOBILIZAÇÃO: Conselho pede mais empenho do Secretário Regional


Conselho Deliberativo da Intersa realizou uma mobilização, pelas ruas de Campos Novos, nesta terça-feira, 14 de agosto, com objetivo de garantir que a pauta mínima da categoria seja respeitada pelo governo do estado. Uma comitiva foi recebida pelo Secretário Regional, Alaor Götz, da SDR da cidade, que se comprometeu em ajudar.

O grupo alertou para o fato de a data base ser anualmente desconsiderada, a defasagem salarial já ser maior que 30%, o constante aumento dos produtos, taxas de serviços e da inflação, e o salário da categoria permanecer sem qualquer ganho real.

Outra realidade nas empresas da secretaria da agricultura é a disparidade salarial, enquanto uma minoria recebe salários privilegiados, a grande maioria recebe salários de fome! Uns chegam a receber salários de 22 mil reais, enquanto outros não recebem mil. A Intersa espera que de fato o secretário ajude, e não seja mais um a apenas prometer.

A Intersa convoca a categoria a permanecer unida! Pois somente juntos poderemos derrotar a intransigência do governo e garantir novas conquistas para nossa classe. Nossa força está em nossa união e disposição para a luta! Se cada um fizer a sua parte sairemos TODOS vitoriosos!

(Na Foto, coordenador do Sindaspi, Arnoldo Ramos Candido, pede apoio nas reivindicações da categoria  ao secretário da SDR de Campos Novos, Alaor Götz)

Encaminhamentos

Reunio_Conselho3_menor
Antes da mobilização, o Conselho Deliberativo da Intersa reuniu-se no CETRECAMPOS, para avaliar a assembleia de Lages e definir o rumo da campanha salarial 2012/13. Na reunião, o grupo avaliou positivamente a atividade em Lages, alertando para a boa participação de trabalhadores e a excelente repercussão na mídia. Foram divulgadas as principais reivindicações e críticas em relação ao desmonte das empresas públicas.


Para o Conselho, o desafio agora é manter a continuidade da campanha e a união da categoria. Foi tirada uma agenda de atividades a ser oportunamente divulgada. Também será elaborado um panfleto divulgando o descaso deste governo com os trabalhadores na agricultura, além de alertar a importância do serviço para garantir uma alimentação de qualidade em Santa Catarina. Serão realizadas assembleias regionalizadas no dia 23 de agosto.  

Acompanhe no site do Sindaspi www.sindaspisc.org.br e/ou no Blog da Intersa. 


Conselho Deliberativo da Intersa reúne-se no Cetrecampos e define a realização de assembleias/mobilizações regionalizadas para o dia 23 de agosto


sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Errata: Matéria "Governador intervém nas negociações"


Pedimos desculpas pelo erro na matéria intitulada "Governador intervém nas negociações" - no site do Sindaspi e blog da Intersa.

No final da matéria, no subtítulo "Veja as diferenças nos salários" é relatado sobre a autorização do CPF (Conselho Político Financeiro) em aumentar a porcentagem das gratificações pagas aos chefes de unidade da Epagri, em 20%.  Foi incluído indevidamente os Chefes de Centro de Treinamento, que permanecem ganhando uma gratificação de 35% da referência 43 (inicial do nível superior, exceto p/ os advogados).

Assim, além dos três cargos gratificados criados na Sede (nível de chefe = 35%), apenas os "Gerentes" de Estação Experimental e os "Gerentes" de Centro Especializado foram agraciados  e passam a receber um adicional de 55% (algo perto de R$ 1.670,00 - ref.  abril/2012).

Infelizmente, ao pegar o histórico da campanha para relembrar números que envolvem a negociação, não foi retirado parte de uma informação que nos foi repassado equivocadamente. Pedimos desculpa e informamos que todos os veículos já foram alterados.


Atenciosamente,
ASSESSORIA DE IMPRENSA DO SINDASPI