Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Assessoramento, Perícia, Pesquisa e Informações de SC
quarta-feira, 10 de dezembro de 2014
segunda-feira, 8 de dezembro de 2014
Atenção trabalhadores na Epagri:
As folhas de pagamento do mês dezembro/14
já estão disponíveis no sistema. Pedimos a
tod@s que verifiquem se estão corretas, e,
caso haja qualquer divergência, informem ao
Sindaspi/SC para os devidos
encaminhamentos. Não esqueçam: O
Sindicato é cada um de nós!
quinta-feira, 4 de dezembro de 2014
EMPRESAS DESCUMPREM SENTENÇA NORMATIVA
Diante dos questionamentos e denúncias recebidas durante as
últimas semanas, referente ao descumprimento da sentença normativa, temos a
esclarecer que:
Alguns setores das empresas vêm disseminando
terror entre os trabalhadores. É dito que os trabalhadores devolverão as
remunerações recebidas.
O
Sindicato esclarece que este argumento não se sustenta, segundo decisão
judicial, e os trabalhadores devem ficar tranquilos e usufruir de suas justas
remunerações para saldarem seus compromissos da maneira que bem entenderem.
Estamos chegando a mais um final de ano,
acumulando perdas salariais que já ultrapassam, segundo o DIEESE, 80% na tabela
inicial do PCS, e, mesmo assim, as diretorias das empresas se acham no direito
de questionar umas simples migalhas que o judiciário concedeu porque entendeu a
forma miserável que alguns trabalhadores são tratados nessas empresas.
Num processo de pura mesquinharia a
Cidasc, por exemplo, veem tentando manobras vexatórias para tentar descontar o
dia de greve dos trabalhadores, e assim afagar o ego e a prepotência de alguns
gestores, os mesmos que se fazem de amiguinhos e passam pelos locais de
trabalho fazendo promessas.
Companheiros: São nessas horas, onde a
realidade se choca com as promessas dos gestores, que aparece um pouco mais do
lobo embaixo da pele de cordeiro.
Os trabalhadores estão sendo coagidos,
por ambas as empresas, a assinarem documentos. Não assinem nada que lhes é imposto, e, se houver coação e ameaça,
procurem a delegacia de polícia mais próxima e envie denúncia ao sindicatoatravés do preenchimento de formulário constante no site!
Os trabalhadores estão sendo retirados
dos locais de trabalho e afastados de suas funções exercidas por décadas. Caso seja essa a sua situação, enviedenúncia ao sindicato através do preenchimento de formulário constante no site.
Para confundir e dificultar, as
empresas estão dando direito para alguns trabalhadores, retirando de outros e
ameaçando/coagindo outros tantos. É uma vergonha o procedimento que está sendo
adotado! Trabalhamos por longos anos e os gestores nos apresentam essa política
de briga de forças custe o que custar, em detrimento ao trabalho valioso que
prestamos à sociedade catarinense.
Não
se deixem enganar! Somos imprescindíveis! Esses ataques contra nossos direitos
são para que sintamos que eles possuem a força, mas, na realidade, somos nós,
os trabalhadores, UNIDOS que representamos os serviços prestados pelas empresas
EPAGRI e CIDASC.
Os procedimentos estão sendo adotados
para sanar os problemas criados. Iremos findar mais um ano em que estaremos
lutando até os últimos minutos para que nossos direitos sejam cumpridos, e
teremos que iniciar o próximo ano mobilizados, para que possamos conquistar e
ampliar novos direitos.
Nosso
direito só a luta faz valer!
Coordenação do Sindaspi/SC
RECESSO FIM DE ANO: Horários de funcionamento nas sedes do Sindaspi/SC
Informamos a todos os trabalhadores de nossa base
e aos nossos colaboradores que todas as sedes do Sindaspi/SC (Chapecó,
Florianópolis, Itajaí, Jaraguá, Joinville e Tubarão) estarão fechadas entre os
dias 23 de dezembro de 2014 à tarde ao dia 2 de janeiro de 2015, devido ao recesso
de final de ano.
O Expediente do
dia 23 de dezembro de 2014 será das 08h00 às 12h00, em todas as SEDES do
SINDASPI/SC, sendo o retorno de funcionamento das sedes dia 5 de janeiro de
2015, em horário normal.
Desejamos a todos um Feliz Natal e um Próspero Ano Novo.
Coordenação
do Sindaspi/SC
quarta-feira, 26 de novembro de 2014
Nota de esclarecimento eleição diretor Cidasc
Desde 1994, quando aprovada a Lei 1.178 de 21 de dezembro de
1994 que autorizou a participação de um funcionário de carreira para fazer
parte do corpo diretivo das empresas públicas estaduais, desde que eleito por
seus pares, os sindicatos da agricultura vêem lutando pelo cumprimento da Lei
Estadual.
Primeiro com uma grande pressão pra colocar no ACT uma
cláusula que obriga as empresas a cumprir, em definitivo, a Lei. Infelizmente
sempre foi assim no Brasil.
Conseguimos implantar na Epagri um processo eleitoral que se
não é o que sonhamos é o possível, tem regras claras estipuladas por uma
instituição isenta (FAPER) que conduz o processo e faz a discussão das
propostas.
Não é o que acontece na Cidasc, que desde o inicio se opôs a
cumprir a cláusula, conforme determina a lei.
Nós do Sindaspi, até o momento, fomos quem mais levantou a
bandeira para o cumprimento da cláusula desde 2005, inclusive tentando compor
uma frente com várias entidades para implantar o processo e eleger um diretor
conforme determina a Lei.
Nesse período encaminhamos vários ofícios à empresa cobrando
a realização do processo e a associação pedindo envolvimento, por esta ser a
entidade mais representativa dos trabalhadores na empresa.
Tendo esgotado todos os processos de tentativa de diálogo,
entramos no último recurso que nos restava a via judicial e foi concedido aos
trabalhadores o direito de usufruir o direito conquistado.
Mesmo assim a empresa em uma manobra espúria, por ser ela a
principal parte interessada, não convocou uma entidade isenta para conduzir o
processo, pelo contrário, ela mesma implantou um regulamento eleitoral
inaceitável onde só a diretoria (parte interessada) se beneficia.
Por esse motivo o Sindaspi ajuizou denúncia contra esse tipo
de atitude da Cidasc e estamos acreditando que a justiça irá se manifestar em
breve se pronunciará sobre o processo.
Em todo esse tramite até o momento ninguém se manifestou
favorável a contribuir em defesa do processo, ao contrario muitos funcionários
se contraporam as nossas iniciativas nos criticando sob o argumento que
estávamos interferindo no comando das empresas, sob o argumento de que esse não
era um assunto que nos dizia respeito.
Agora, após o processo implantado, começam a aparecerem as
reivindicações de paternidade e defesa desse ou daquele candidato, candidatos
esses na maioria sem comprometimento com nenhuma instituição que legalmente
represente os trabalhadores dessa empresa. Trabalhadores, candidatos que se
vangloriam de não pertencerem as instituição são candidatos deles mesmos, uns
de olho apenas no aporte financeiro e outros para exaltar o ego pessoal.
Queremos, mais uma vez, ressaltar que o Sindaspi não
ira participar de um processo no qual entendemos que o próprio regulamento esta
contaminado com vícios tendenciosos. Por tanto, não queremos influenciar nas
decisões dos trabalhadores que tem o livre arbítrio de decidir sua opinião seja qual for.
Estamos com processo judicial ajuizado em relação ao que
achamos ilegal nesse processo. Não conseguimos, como era nossa pretensão,
a concessão de liminar que impedisse a realização da eleição (da forma imposta
pela empresa), mas estamos com audiência marcada para 06 de maio de 2015 às
14h10min.
Queremos deixar bem claro que o Sindaspi/SC jamais
incentivou qualquer forma de voto, já decidimos coletivamente em reunião do
Conselho Deliberativo que nosso indicativo seria para que os candidatos
renunciassem suas candidaturas [diante do regulamento eleitoral inaceitável onde
só a diretoria (parte interessada) se beneficia] como forma de protesto.
Logo, a afirmação de terceiros de que o Sindaspi/SC indicou
votou NULO não é verdadeira, o que não impossibilita que os integrantes ou
representados pelo sindicato manifestem opiniões particulares, o qual
respeitamos como qualquer outra.
Alertamos, por fim, para a possibilidade dos trabalhadores
(eleitores e /ou candidatos) apresentarem impugnação no prazo de 05 dias úteis
da data da realização da eleição (tanto do primeiro, quanto do segundo turno) –
item 16 do regulamento.
Coordenação do Sindaspi/SC
sexta-feira, 7 de novembro de 2014
A Guerra do Contestado foi uma luta de pobres contra ricos
Durante três dias, 30, 31 de
outubro e 1º de novembro, os trabalhadores filiados ao sindicato tiveram a
oportunidade de enriquecer seus conhecimentos sobre fatos que aconteceram
durante os quatro anos da Guerra do Contestado, e que influenciaram diretamente
toda uma regia, além de a vida dos trabalhadores catarinenses até os dias
atuais.
Foram discutidos desde os
aspectos históricos que interviram no comportamento dos trabalhadores e no
desenvolvimento daquela região, como as relações de trabalho existentes e a
escravidão, que infelizmente continua sendo uma realidade em todo o mundo.
Compreender fatos da nossa
história nos possibilita perceber como foram construídas diversas situações que
interferem diretamente no dia a dia da sociedade, para o bem ou para o mal, e
nos remete a pensar e discutir as condições que queremos para o nosso país
daqui há 200 anos.
Para o historiador
Eloy Tonon, a guerra do Contestado foi o maior movimento social político,
econômicos que ocorreu no estado. Porém, a busca pelos fatos históricos que
ocorreram na época, esbarra na dualidade das informações. “Os jornais interferiram
na narrativa histórica com deformações”, conforme os interesses políticos da época,
que certamente não eram defender os verdadeiros donos daquelas terras, o povo caboclo,
sertanejo.
Para os historiadores que participaram do
VII Congresso do Sindaspi, como o mestre Tonon, que é doutor em história, “O olhar do historiador não pode fugir
das mortes, permanências, mudanças, sem esquecer que cada época, cada geração
elege seus valores, escamoteia suas ordens, realça suas transgressões”. Verdade
seja dita, a guerra foi sim um massacre do povo nativo que vivia pacificamente
naquela região, mais uma vez, a história nos prova que o caminho para a chamada
civilização é povoado de mortes, dor e destruição.
Uma história cheia de misticismo
As pesquisas
de campo, através de anotações, de diários de guerra, e, através das histórias
contadas pelo povo que sobreviveu ao massacre do Contestado, mostram personagens
históricos frutos de seu tempo, uma época de monges (mais de 50 na região) que
desempenhavam a religiosidade na inexistência de padres. Os monges mesclaram vários aspectos do culto
cristão, as romarias, preces, penitências e festas com alguns ritos que
pertenciam ao universo mágico-religioso.
As Irmandades Místicas existentes na época tornaram os sertanejos
sujeitos da própria história em que lutaram em busca de uma cidadania. Este
povo foi um exemplo emblemático de ruptura com a ordem vigente em busca de um
reino imaginário de justiça, harmonia, fraternidade e igualdade. Alguns historiadores
afirmam ter sido o berço do nascimento do MST (Movimento dos Trabalhadores Sem
Terra).
O progresso traz consigo o sofrimento
A chamada modernidade republicana concedia benefícios
e regalias apenas para os coronéis, oligarquias, empresas e imigrantes
estrangeiros. Tudo para conquistar regiões ricas ainda desabitadas e levar a
“civilização” e o “progresso”. Nossa
mata atlântica é devastada, a dita civilização chega com o trem, que serve tão
somente para levar toras e toras de madeiras de lei para o exterior. Progresso?
Só se for para os exploradores.
Segundo os sertanejos,
para as pessoas que viviam muito bem restaram
a morte “sem motivo aparente”, numa região antes coberta de floresta, devastada
com a chegada da empresa madeireira norte americana Lumber. “Como foram
bandidos os governos que massacraram um povo pacífico, religioso e ordeiro”,
diriam os nossos caboclos. As heranças do Contestado não foram tão nobres
assim...
Para o
professor da UNC, Alexandre Assis Tomporoski, os movimentos grevistas que
ocorreram na estrada férrea do Contestado são o início do movimento sindical na
história do Brasil, pois muitos dos trabalhadores viajam por todo o país construindo
estradas, repassando as informações de cada região, tendo condições de formar uma
organização nacional de trabalhadores. A guerra do Contestado inicia a história
sindical no Brasil.
Certamente, o VII Congresso do
Sindaspi nos provou que conhecer melhor o nosso passado é a única forma de
garantirmos um pouco mais de sabedoria para evitarmos erros no presente e
futuro.
* Atenção: Em breve, serão disponibilizados os vídeos, que estão sendo
processados e reduzidos para possível visualização via Internet. Quem desejar o
material gráfico utilizado pelos palestrantes durante o Congresso solicitar via
e-mail imprensa@sindaspisc.org.br
* Mais fotos no facebook do Sindaspi/SC ou para solicitar fotos específicas através do e-mail imprensa@sindaspisc.org.br com a jornalista Cris Mohr.
* Matéria baseada nas palestras
realizadas nos três dias de Congresso, realizada pelos historiadores. Disponibilizamos
abaixo a sinopse de seus currículos:
Eloy Tonon
Possui
graduação em Artes Práticas pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do
Rio Grande do Sul, graduação em História pela Faculdade Estadual de Filosofia
Ciências e Letras de União da Vitória e Mestrado em História Social pela
Universidade Estadual do Centro-Oeste. Doutorado em História pela Universidade
Federal Fluminense. Atualmente é professor do Departamento de História da
UNESPAR - campus de União da Vitória.
Ilton Cesar Martins
Possui
graduação em História pela Faculdade Estadual de Filosofia Ciências e Letras de
União Vitória, onde também obteve o título de especialista em História do
Brasil. É mestre em História: Cultura e Poder pela Universidade Federal do
Paraná, e doutor pela mesma linha de pesquisa em 2011. É professor Adjunto na
Universidade Estadual do Paraná - UNESPAR, campus de União da Vitória. Dedica-se
aos estudos sobre a escravidão negra na Província do Paraná, especialmente a
questão da criminalidade escrava e a questão da lei e justiça.
Alexandre Assis Tomporoski
Possui
graduação em História pela Universidade do Estado de Santa Catarina, mestrado e
doutorado em História pela Universidade Federal de Santa Catarina. Sua atuação
concentra-se nas áreas de história do Contestado e história do trabalho no
Brasil. Atualmente é professor do Programa de Mestrado em Desenvolvimento
Regional e de diversos cursos de graduação da Universidade do Contestado (UnC),
campus Canoinhas, onde também coordena o Núcleo de Pesquisa em História
Fernando Tokarski
Professor,
escritor, jornalista e pesquisador de História Regional. Integra a Academia de
Letras Vale do Iguaçu (União da Vitória-PR), ocupando a cadeira 31, cujo
patrono é Cyro Ehlke. É especialista em História do Contestado, História
Regional e genealogia, com amplas pesquisas nesses temas. Professor da Universidade
do Contestado (UnC), lecionou as disciplinas História do Contestado e Geografia
Humana.
quinta-feira, 30 de outubro de 2014
EPAGRI: Sindaspi garante participação dos trabalhadores no Congresso
O Sindaspi garante a participação
dos trabalhadores na Epagri ao VII Congresso a ser realizado em Canoinhas, pelo
sindicato, onde além de diversas palestras sobre o “Trabalhador no Contestado”,
tema do Congresso, ocorrerá também a cerimônia de posse da nova coordenação do sindicato
e o planejamento da nova gestão 2014/2017.
Como a empresa negou a
participação dos Epagrianos, mesmo o sindicato tendo tomado as medidas necessárias
para convocação, publicando também um edital para garantir a presença dos filiados,
foi necessário que o Sindaspi entrasse com uma medida cautelar na Justiça do
Trabalho, garantido assim que o direito dos trabalhadores fosse respeitado.
O Tribunal de Justiça do Trabalho
deferiu ontem à noite a antecipação de tutela, onde a empresa deverá abonar a
frequência de todos os seus empregados que comprovadamente tiverem participado
do evento, conforme estabelecido na sentença normativa, sem qualquer desconto
salarial ou prejuízo funcional.
Portanto, o Sindaspi informa, que todos os funcionários
da Epagri, devidamente filiados ao Sindaspi e inscritos para participar do VII
Congresso estão legalmente liberados a vir para Canoinhas! O
Sindaspi sempre lutando por todos os trabalhadores, esta é nossa missão!
terça-feira, 28 de outubro de 2014
Liberação da Epagri: Congresso, Planejamento e Posse nova coordenação
Companheiros da Epagri,
Diferentemente da Cidasc, a
Epagri, de forma surpreendente, negou a liberação dos trabalhadores para
participarem do VII Congresso do Sindaspi/SC.
Em todos os demais congressos
realizados pelo Sindaspi, a liberação era concedida pela empresa da mesma forma
que solicitamos. Porém, desta vez, a
empresa age de maneira a impedir que realizemos o planejamento da nova gestão
do sindicato e também, a posse dos diretores eleitos.
Lamentável! O Sindaspi/SC está tomando as medidas
cabíveis pra tentar liberar os trabalhadores, nos mesmos moldes como ocorrido
no congresso do SEAGRO, em que a Epagri liberou o ponto dos trabalhadores para
participar.
É lastimável esta posição da
Epagri, visto que o momento é de formação, de decisão e de agregação dos
trabalhadores da empresa.
Convocamos assim, em último caso,
que os trabalhadores que queiram participar do Congresso, VENHAM e compensem os
dias, já que temos garantida esta previsão em nosso ACT.
Vamos fazer a diferença neste
momento, visto que queremos mudanças de fato. Vamos fazer com que elas
aconteçam, caso não consigamos a antecipação da decisão via liminar.
O Sindaspi/SC convoca os
trabalhadores a participar! Vamos comprar esta briga que foi declarada pela
empresa, pois acreditamos não existirem motivos concretos para a não liberação
dos trabalhadores.
Consideramos uma atitude desnecessária,
que além de prejudicar os trabalhadores filiados, tem como finalidade desunir a
categoria. O nosso Congresso é realizado
somente a cada três anos, venha participar deste momento, pois o sindicato é cada
um de nós!
Atenciosamente,
Coordenação do Sindaspi/SC
sexta-feira, 17 de outubro de 2014
Sentença normativa do TRT garante vitória dos trabalhadores
Frente à intransigência do governo, CPF e empresas (Epagri e
Cidasc), que insistiram em retardar ao máximo e até mesmo impedir o julgamento do
dissídio, em claro desrespeito a decisão dos trabalhadores, entendemos como
vitoriosa a sentença normativa do TRT.
Foi necessária uma greve para que o dissídio fosse julgado.
Se dependêssemos da boa vontade das empresas e do governo, chegaríamos até dezembro
sem um instrumento coletivo. Prova disso é o teor da defesa das cláusulas, que
as empresas apresentaram durante o julgamento do dissídio, negando quase que a
totalidade dos benefícios historicamente conquistados. (Em momento oportuno
será divulgado esse conteúdo na íntegra, que é muito mais esclarecedor do que
as bravatas divulgadas nos e-mails corporativos pelo presidente da Epagri).
Ao contrário de alguns boatos, houve significativos avanços
em relação à proposta do governo. No item garantia de emprego conseguimos
estender até abril de 2016, quando a proposta governamental previa apenas SEIS meses.
Para os trabalhadores da Epagri e Cidasc, que recebem adicional de
insalubridade, a base de cálculo foi indexada à remuneração fixa de cada
trabalhador e não mais ao salário mínimo, como queriam governo e empresas. Para
muitos isso significará um reajuste de 100% nesse benefício. Foram claras as conquistas
oriundas da luta dos trabalhadores.
Cabe ressaltar que no entendimento do TRT, o INPC deve ser
aplicado a todas as cláusulas econômicas do ACT e não apenas no reajuste
salarial, como vinha sendo imposto aos trabalhadores nos últimos anos. Assim
não aceitaremos mais negociar migalhas no vale alimentação, por exemplo, que
deverá ser reajustado anualmente. Mais uma conquista dos trabalhadores. OBS.: TODAS AS CLÁUSULAS FINANCEIRAS SÃO RETROATIVAS A MAIO DE 2014.
O balanço da campanha salarial até o momento é positivo,
embora tenhamos muito a conquistar, especialmente a reposição das perdas
históricas, impostas aos trabalhadores por uma sequência de governos
neoliberais. As sentenças dos dissídios, neste ano passam a ser o Acordo
Coletivo de Trabalho já estão disponíveis no site do Sindaspi/SC. Os
trabalhadores esperam que sejam cumpridas na íntegra pelas empresas.
Mostramos nessa campanha que perdemos o medo de lutar,
protagonizando uma greve que foi coroada com conquistas que a negociação,
infelizmente não foi capaz de propiciar, pela intransigência governamental e
desinteresse das empresas. Mostramos que a classe está mais mobilizada e
consciente dos seus direitos e que os trabalhadores finalmente entenderam que a
união faz a força.
Parabéns a todos que lutaram em favor do coletivo. Sim, as
conquistas ainda não foram o suficiente e abaixo do que a categoria merece. Mas
mostram que os trabalhadores estão no caminho certo. O Sindaspi estará
vigilante no cumprimento da sentença a fim de garantir os benefícios
conquistados.
Novas lutas nos esperam, especialmente pela manutenção e
fortalecimento das empresas públicas. Estejamos fortes e unidos na defesa dos
nossos direitos e do serviço público em Santa Catarina.
sexta-feira, 10 de outubro de 2014
Ata com o dissídio da Cidasc é enviado pelo TRT
O Sindaspi/SC informa que recebeu a ata da sentença
normativa do dissídio coletivo da Cidasc, onde o relator foi o juiz Nivaldo
Stankiewicz. Ainda não foi publicada a sentença normativa da Epagri onde o
relator responsável é o juiz Hélio Bastida Lopes.
O Sindaspi aguarda a ata da sentença normativa do dissídio coletiva
da Epagri para que fazer uma análise de todo o processo. O Sindicato adianta que
o INPC foi garantido em todas as cláusulas financeiras, que é considerado um
avanço pela coordenação. Além disso, foi conquistada a cláusula da
insalubridade com base de cálculo sobre a remuneração fixa do trabalhador e a garantia de emprego se estendeu até o dia 30
de abril de 2016.
Outros avanços serão divulgados posteriormente, juntamente
com o dissídio da Epagri.
O Sindaspi exalta a coragem de todos que estiveram com o
sindicato e que acreditaram que poderíamos dar outra face às negociações
coletivas. Nos próximo ano, nosso patamar para início de negociação é bem mais
acima, pois garantimos ganhos que não serão mais usados como barganha.
Em breve, teremos que nos reunir em assembleia para discutir e entender melhor essa decisão que para nós é uma novidade.
Coordenação Estadual do Sindaspi/SC
sexta-feira, 3 de outubro de 2014
Sindaspi continua no aguardo do TRT (Dissídio Epagri e Cidasc)
O Sindaspi/SC informa que continua no aguardo da Sentença Normativa com o resultado do julgamento do Dissídio Coletivo. Estes trâmites legais são procedimentos comuns no judiciário.
O TRT não analisou apenas as cláusulas que havia divergência, mas sim, as 47 cláusulas que estavam na pauta de reivindicações da Cidasc, assim como as 43 da pauta da Epagri. Na sessão plenária, os desembargadores julgam o mérito, mas para publicação da Sentença Normativa, cada cláusula julgada precisa ser fundamentada, motivo pelo qual ainda não foi divulgado o resultado.
Qualquer comentário de ganhos, perdas recursos e outros, não passam de boatos, pois ainda não foi publicado a Sentença Normativa. O Sindaspi/SC é o maior interessado em divulgar aos trabalhadores o resultado deste julgamento, mas por ser um sindicato responsável quer tomar todos os cuidados necessários, e neste caso, depende do TRT.
Atenciosamente,
Coordenação do Sindaspi/SC
terça-feira, 30 de setembro de 2014
Sobre o dissídio
O Sindaspi/SC informa que na
tarde de segunda-feira, 29 de setembro, foi realizado o julgamento do
dissídio da Epagri e Cidasc. Como foram julgadas, pelos desembargadores,
cláusula por cláusula, a assessoria jurídica do sindicato aguarda do TRT a Ata
com o resultado final, para se pronunciar. O que deve ser feito o mais rápido
possível.
Att, Coordenação do
Sindaspi/SC
quarta-feira, 24 de setembro de 2014
Confirmada a data da audiência de julgamento do dissídio
O Ministério Público confirmou a data da Audiência de julgamento do dissídio coletivo ajuizado pelo Sindaspi para o dia 29 de setembro, segunda-feira, às 14 horas, no TRT.
É primordial que os trabalhadores na Epagri e Cidasc mantenham-se mobilizados e unidos, pois dependendo do resultado da audiência importantes ações poderão ser tomadas. Fiquem atentos para novas informações sempre em nosso site, blog e Facebook.
Não se esqueçam: Foi a nossa união que trouxe avanços. As paralisações dos companheiros, que não se intimidaram com a pressão da empresa, vamos nos manter em nossa luta que trouxe a esperança de tentarmos mudar nossa realidade.
O Sindicato é cada um de nós e somente unidos seremos mais!
Coordenação Sindaspi/SC
segunda-feira, 22 de setembro de 2014
Definidas as 12 obras que irão compor calendário 2015
Na tarde da ultima sexta-feira,
19 de setembro, reunimos a comissão julgadora, formada pela Jornalista Marcela
Cornelli, a historiadora Monique Latrônico de Souza e o chargista e jornalista
Frank Maia, com a missão de avaliar e escolher as 12 obras que irão compor o
calendário do Sindaspi/SC de 2015, este ano com o tema Retratos do Contestado.
Muito mais que valorizar a
cultura e a arte, o objetivo principal do Troféu Sindaspi de Fotografia é estimular
o espírito crítico e a criatividade das pessoas. Em
2014, recebemos 41 obras, sendo 30 fotografias e 11 desenhos, revelando todo o
talento dos 25 participantes.
Todas as imagens serão
disponibilizadas no blog e no facebook do Sindaspi, porém, as 12 obras escolhidas
somente serão conhecidas na noite de 31 de outubro, com a entrega do Troféu
Sindaspi de Fotografia, que neste ano será realizado em Canoinhas, juntamente
com VII Congresso do Sindaspi.
O Sindaspi agradece a
participação de todos e parabeniza cada participante. Pois mais importante que
ter sua foto contemplada no calendário, é a busca por esse crescimento interior que certamente ocorreu dentro de cada um dos envolvidos no Troféu Sindaspi de
Fotografia! Parabéns a todos!
Assinar:
Postagens (Atom)