segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

GREVE NAS BARREIRAS: Mais um passo para alcançarmos o que pretendemos


Representantes do comando de greve, coordenadores e assessoria jurídica do Sindaspi participaram de uma audiência com o Tribunal Regional do Trabalho, 12º Região, nesta segunda-feira, 9 de dezembro, em Florianópolis, com representantes da empresa Cidasc, para discutir a situação dos trabalhadores nas barreiras sanitárias da Cidasc.

A CIDASC demonstra, no Judiciário, que está disposta a conversar sobre a nossa pauta, no entanto, não apresenta nenhuma contraproposta ao que reivindicamos:


1- Reenquadramento dos trabalhadores para a função de Agente de Fiscalização Agropecuário.

2- Implementação de piso salarial de R$ 2.088,77. Atualmente o salário é de R$ 895,80.

3- Jornada de trabalho com escala de 12 horas de trabalho por 72 horas de compensação.

4- Serviço de transporte adequado garantindo o deslocamento até os locais de trabalho, bem como veículo de apoio disponível durante a jornada de trabalho.

5- Auxílio-transporte nos casos em que a empresa não disponibilizar veículos.

6- Implementação e manutenção de infraestrutura mínima adequada nas barreiras sanitárias.

7- Garantia da segurança através de policiamento qualificado aos trabalhadores durante todo o seu turno de trabalho nas barreiras.

8 – Cumprimento das cláusulas 15ª, 19ª, 21ª, 29ª do ACT.


Sobre o aumento salarial, disse que o PECS está no CPF para ser aprovado, o que contemplaria o item “1” e “2” da pauta de reinvindicação.

Sobre os itens segurança, transporte e descumprimento de cláusula de acordo coletivo, a empresa se defendeu argumentando que já estariam contemplando o reivindicado, no qual o Desembargador determinou que no prazo de 30 dias a empresa prove isso documentalmente.

Sobre a eleição de diretor eleito pelos funcionários, a empresa alegou que em junho de 2014 seria feita uma eleição, e que em janeiro de 2015 o posto seria assumido.

Sobre infraestrutura, a empresa alega que desde 2011 foram gastos mais de R$ 2,5 milhões de reais. O Desembargador concedeu o prazo de 30 dias para que a empresa apresente provas.


Foi dito pela empresa, ainda, que haverá a contratação de 60 trabalhadores imediatamente.

Assim, permaneceremos mobilizados e aguardando propostas concretas para que nossa pauta seja atendida.  

O próximo passo que daremos é comparecermos, amanhã às 16h30min, no Ministério Público do Trabalho para uma audiência com o Procurador Sandro Sardá que fará uma intermediação entre a empresa e trabalhadores. A ata da audiência será remetida ao Judiciário e vinculada ao dissídio de greve.


 Dignidade aos trabalhadores nas barreiras! 

Esta luta, a sociedade apoia!  

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