Representantes do comando de greve, coordenadores e
assessoria jurídica do Sindaspi participaram de uma audiência com o Tribunal
Regional do Trabalho, 12º Região, nesta segunda-feira, 9 de dezembro, em
Florianópolis, com representantes da empresa Cidasc, para discutir a situação
dos trabalhadores nas barreiras sanitárias da Cidasc.
A CIDASC demonstra, no Judiciário, que está disposta a
conversar sobre a nossa pauta, no entanto, não apresenta nenhuma contraproposta
ao que reivindicamos:
1- Reenquadramento dos
trabalhadores para a função de Agente de Fiscalização Agropecuário.
2- Implementação de piso
salarial de R$ 2.088,77. Atualmente o salário é de R$ 895,80.
3- Jornada de trabalho com
escala de 12 horas de trabalho por 72 horas de compensação.
4- Serviço de transporte
adequado garantindo o deslocamento até os locais de trabalho, bem como veículo
de apoio disponível durante a jornada de trabalho.
5- Auxílio-transporte nos
casos em que a empresa não disponibilizar veículos.
6- Implementação e
manutenção de infraestrutura mínima adequada nas barreiras sanitárias.
7- Garantia da segurança
através de policiamento qualificado aos trabalhadores durante todo o seu turno
de trabalho nas barreiras.
8 – Cumprimento das
cláusulas 15ª, 19ª, 21ª, 29ª do ACT.
Sobre o aumento salarial, disse que o PECS está no CPF para
ser aprovado, o que contemplaria o item “1” e “2” da pauta de reinvindicação.
Sobre os itens segurança, transporte e descumprimento de
cláusula de acordo coletivo, a empresa se defendeu argumentando que já estariam
contemplando o reivindicado, no qual o Desembargador determinou que no prazo de
30 dias a empresa prove isso documentalmente.
Sobre a eleição de diretor eleito pelos funcionários, a
empresa alegou que em junho de 2014 seria feita uma eleição, e que em janeiro
de 2015 o posto seria assumido.
Sobre infraestrutura, a empresa alega que desde 2011 foram
gastos mais de R$ 2,5 milhões de reais. O Desembargador concedeu o prazo de 30
dias para que a empresa apresente provas.
Foi dito pela empresa, ainda, que haverá a contratação de 60
trabalhadores imediatamente.
Assim, permaneceremos mobilizados e aguardando propostas
concretas para que nossa pauta seja atendida.
O próximo passo que daremos é comparecermos, amanhã às 16h30min,
no Ministério Público do Trabalho para uma audiência com o Procurador Sandro
Sardá que fará uma intermediação entre a empresa e trabalhadores. A ata da
audiência será remetida ao Judiciário e vinculada ao dissídio de greve.
Dignidade aos trabalhadores nas barreiras!
Esta luta, a sociedade apoia!
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