quinta-feira, 9 de junho de 2011

Escala nas barreiras da Cidasc é tema de reunião com o Sindicato

Uma comitiva de coordenadores da Intersa foi discutir a situação das barreiras da Cidasc, na manhã desta segunda-feira, 6 de junho. Reuniram-se Arnoldo Ramos Candido, Nauro José Velho (coordenadores estaduais do Sindaspi), Antonio Tiago da Silva (Sintagri) e José Carlos Coutinho (Sintec) e coordenadores regionais do Sindaspi: Giovana Reis Lunardi (Xanxerê) e Marcelo Cardore (São Miguel do Oeste), juntamente com o barreirista Jair Perottoni, de Concórdia, reuniram-se com o presidente da Cidasc, Enori Barbieri, e o Diretor Administrativo e Financeiro da empresa, Valdo José dos Santos Filho, onde foi entregue um relato produzido por barreiristas, na última semana.

A polêmica gerada em torno da mudança dos horários na escala de trabalho dos barreiristas da Cidasc tem preocupado não somente os barreiristas, que são afetados diretamente, mas também a coordenação do Sindaspi. Há uma defasagem do número de trabalhadores, mas não há previsão da empresa fazer concurso para contratar novos profissionais. Segundo Enori, as regionais deverão se articular para que nas barreiras de rechaço haja ao menos dois funcionários.



O presidente da Cidasc concorda que a situação nas barreiras é complexa, inclusive pela falta de infraestrutura, com condições de trabalho caóticas. “Se aumentássemos em 100% o salário dos barreiristas, ele ainda seria baixo” declarou o presidente. Enori também declarou que a Cidasc tem um passivo trabalhista de cerca de 120 milhões, pelas (“más?” o Sindaspi questiona) administrações anteriores.

O presidente comprometeu-se a fornecer toda a documentação necessária para viabilizar, em conjunto com a Assessoria Jurídica, a intermediação do Ministério do Trabalho e Emprego e Ministério Público do Trabalho, a fim de possibilitar a escala solicitada pelos funcionários (24X96). A solicitação dos barreiristas pelo horário dá-se pelo excessivo custo de deslocamento para os locais de trabalho. Enori também declarou que não firmará nenhum horário através do ACT, mas caso o jurídico comprove a legalidade desse horário, ele mesmo efetivará a escala solicitada. Também disse que as Gerências Regionais devem ter mais autonomia, inclusive podendo solucionar os problemas de transporte oferecendo veículo aos barreiristas.


PDI Cidasc


A coordenação do Sindaspi também intercedeu pelos 99 trabalhadores que não foram inclusos ao PDI. Enori disse que vai tentar resolver esta situação. Novamente foi utilizada a desculpa da situação financeira e culpa-se o CPF (grande vilão das negociações) no processo.

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