É com repúdio e espanto que tomamos conhecimento da matéria publicada no site do Sindicato dos Engenheiros Agrônomos de SC intitulada: “Seagro retoma negociações com o Secretário da Agricultura”. Para a Intersa, trata-se de inverdades que apenas servem para confundir os trabalhadores e atribuir um mérito que não é deles.
A verdade é que o secretário João Rodrigues ponderou que talvez a cláusula não fosse um impedimento caso os demais sindicatos assinassem um documento concordando com a mesma, já que não era essa a cláusula que impedia o ACT por partes destes sindicatos. Os representantes destes sindicatos (que se encontravam reunidos em outra sala) foram chamados e foi proposto que assinassem esse documento, o que de imediato não foi bem recebido por eles. Somente após muita discussão eles aceitaram assinar uma ata concordando, ficando apenas para discutirem as questões pendentes daqueles sindicatos, o que a Intersa não se opôs.
Segundo o entendimento do CPF, se o sindicato majoritário (Sindaspi/SC) estava assinando então poderia pagar para todos os empregados das empresas, entendimento este, que é o mesmo TRT (Tribunal Regional do Trabalho) conforme exemplo citado AQUI.
Quanto as informações (leia aqui na íntegra) encaminhadas pelo secretário Airton Spies, sobre o não pagamento do 1% (um por cento) – de aumento real aos trabalhadores - conforme acordado na mesa de negociação, apenas prova mais uma vez o descaso do governo com os trabalhadores na Agricultura.
Porém, a Intersa tem embasamento legal para tomar as medidas cabíveis por conta do não comprimento da cláusula. Inclusive, as assessorias jurídicas dos sindicatos e executiva da Intersa já estão reunidas avaliando e preparando a documentação para o processo.
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