O dia 22 de fevereiro foi todo reservado para discutir a campanha salarial 2013/14. Para tanto, foi convidado o economista José Álvaro, do Dieese, para falar sobre a situação financeira de Santa Catarina e do Brasil, além de uma análise sobre as últimas campanhas salariais, não somente da nossa base, mas de todas que negociam com o governo estadual.
Segundo Álvaro, os problemas apontados pelo patronato (patrões) para não avançar nas negociações salariais sempre foram: a carga tributária, as taxas de juros (que já esteve entre as cinco maiores do mundo) e a taxa de câmbio. Tanto os governos de Lula, como o de Dilma, conseguiram melhoram e muito este quadro, a taxa de juros é a menor na história do país. Apesar de todas as medidas que foram tomadas os patrões continuam alegando que não podem repassar para seus funcionários, melhores salários e condições de trabalho, mas a verdade é que os lucros estão em constante crescimento.
O governo continuará dando a desculpa que está no limite de responsabilidade fiscal, e, de fato, os demonstrativos revelam a salgada conta com despesa de pessoal. Mas os dados também revelam que estamos num ciclo de crescimento, que a tendência é se manter em 2013. Outro ponto questionado pelo economista, é o porquê do governo do estado não renegociar a dívida com o governo federal, que neste ano está na casa de R$ 1,7 bi. Para Álvaro, o governo do federal tem se demostrado bastante flexível nestas questões, e se ele renegociasse estes valores, e com um pouco de boa vontade seria possível fechar melhores Acordos com a categoria.
Assista aos vídeos com a palestra completa:
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