terça-feira, 17 de setembro de 2013

Governo ignora a pauta dos trabalhadores nas barreiras

A pauta de reivindicações dos trabalhadores nas barreiras, que foi protocolada junto a SAR no dia 12 de agosto foi solenemente ignorada pelo secretário adjunto Ayrton Spies. A resposta apresentada em ofício recebido pelo Sindaspi na última hora do dia 09 de setembro é vaga e não apresenta nenhuma contraproposta á pauta apresentada. Apenas justifica o não atendimento a várias cláusulas e remete tudo ao novo PCS, ainda sem aprovação do CPF, órgão do governo responsabilizado para dizer NÃO aos trabalhadores. É o governo querendo enrolar para ganhar tempo e mudar o foco das reivindicações. Com essa manobra, o governo usa a Cidasc para substituir a pauta apresentada pelos trabalhadores por uma proposta elaborada sem a participação destes.


Novo PCS da Cidasc é apresentado aos sindicatos


Na tarde do dia 10 de agosto foi apresentada para os sindicatos a proposta do novo PCS da Cidasc, que agora passaria asse chamar PECS – Plano de Empregos, Carreiras e Salários. Trata-se de um plano bem diferente do que está em vigor, onde a tabela salarial foi dividida em 4 carreiras independentes. Uma para cada função desempenhada pelos funcionários dentro da Cidasc. Chama também atenção o fato de que várias funções serão extintas reduzindo ainda mais o leque de serviços prestados pela Cidasc. É conveniente lembrar que essa proposta ainda não tem o aval do CPF, portanto é uma proposta apenas da empresa e não do governo.
Salienta-se que os trabalhadores não tiveram em nenhum momento direito de opinar na construção do novo PECS que foi montado por uma empresa contratada pelo governo para esse fim. Apenas agora, depois da proposta finalizada a empresa convida os trabalhadores a conhecer o novo instrumento. Resta saber se as opiniões dos trabalhadores serão em algum momento consideradas ou servirão apenas para legitimar uma proposta pronta. O Sindaspi reitera sua disposição já manifestada em não homologar nenhum Plano de Cargos e Salários que não seja benéfico aos trabalhadores.
O Sindaspi vai formar uma comissão junto com representantes das barreiras e outros setores para estudar o documento e a partir daí, definir o rumo das mobilizações que iniciaram no mês de junho. Como o prazo determinado pelos trabalhadores para a apresentação de uma contraproposta do governo se esgotou e nada consistente foi apresentado, as paralisações e o estado de greve não estão descartados, visto que a proposta do novo PECS até o momento nada garante aos trabalhadores.


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