terça-feira, 19 de novembro de 2013

Fiscais nas barreiras são prioridade do governo, diz Secretário da Agricultura

Alguns fiscais das barreiras sanitárias da Cidasc (representando a categoria) e a coordenação do Sindaspi/SC reuniram-se com o secretário da Agricultura, João Rodrigues, no final da tarde de segunda-feira, 18 de novembro.

Apesar de a reunião ter sido solicitada pelo secretário, gerando certa expectativa nos trabalhadores de vir alguma proposta concreta, infelizmente, o secretário João Rodrigues informou não estar ciente do andamento da greve e chamou a reunião apenas para se inteirar da situação.   

A comitiva informou sobre a assembleia realizada no dia 29 de outubro, em Campos Novos, que contou com a presença do diretor administrativo da Cidasc, Valdo José dos Santos Filho, onde ele explicou o novo PECS, dirimindo dúvidas e fez simulações de enquadramento  dos trabalhadores, no caso de o novo plano ser aprovado pelo CPF (Conselho de Politica Financeira). Na mesma hora, João Rodrigues ligou para o diretor da Cidasc que informou que estudam a possibilidade de enquadrar estes trabalhadores - contratados em regime de ensino fundamental para o ensino médio. João Rodrigues também ligou para o secretário do CPF, Aginolfo José Nau Júnior, pedindo prioridade na questão dos barreiristas.

O secretário João Rodrigues também garantiu que o PECS (Plano de Empregos, Carreiras e Salários) irá melhorar a situação dos barreiristas, porém não soube informar quanto (valores) nem quando será implementado.


ASSISTA ABAIXO AO VÍDEO COM A REUNIÃO




O ALERTA



De forma bastante sutil o secretário pediu para que a greve fosse encerrada, pois o mais importante a categoria ja havia feito: dar o alerta sobre a situação crítica dos trabalhadores. Mas também deu seu recado (ameaça?): caso volte a febre aftosa no estado não haveria porque manter a atividade dos barreiristas.

Já está marcada uma nova assembleia com os trabalhadores, no dia 29 de novembro, data em que o diretor da Cidasc informou que daria uma resposta para a categoria. A decisão dos trabalhadores em caso de não haver uma proposta positiva até este dia é parar todas as atividades imediatamente.  

O fato é que a categoria chegou ao seu limite e não irá retroceder, a agenda de mobilizações será mantida e realizada de forma continua e crescente até que o governo garanta mudanças mínimas necessárias, o que inclui aumento salarial, segurança e transporte. Na última assembleia os trabalhadores deixaram claro que não serão aceitas falsas promessas e que estão dispostos a lutar até conquistar seus direitos.

Se estes trabalhadores são mesmo prioridade do Governo de Santa Catarina, como disse o nobre secretário, chegou a hora de reconhecer o valor destes profissionais que garantem ao estado o status Livre de Febre Aftosa sem vacinação!  



Dignidade aos trabalhadores nas barreiras: Essa luta eu apoio!



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