Em estado de greve desde o dia 11 de outubro, os trabalhadores nas barreiras sanitárias da Cidasc realizaram manifestações na ultima sexta-feira, 8 de novembro, em Dionísio Cerqueira. Além de panfletagem, foram realizadas paralização das atividades em duas barreiras. A categoria tenta negociar sua pauta de reivindicações com o governo do estado há vários anos, sem qualquer avanço. Os trabalhadores cansaram de promessas não cumpridas e foram para a rua.
A imprensa regional divulgou amplamente as manifestações, revelando a importância que as barreiras sanitárias representam para a população catarinense. Em uma das reportagens, veiculada pela RBS TV no dia 09 de novembro, o presidente da Cidasc, Enori Barbieri, entrevistado por telefone, afirma que os trabalhadores nas barreiras terão as suas funções readequadas e a Cidasc vai reajustar os salários em breve, para R$ 1.800,00.
O diretor administrativo da Cidasc Valdo José dos Santos Filho já havia se comprometido com os trabalhadores, em assembleia realizada em Campos Novos, que até o final deste mês teria uma resposta do CPF, em relação ao novo Plano de Empregos, Carreiras e Salários, que contemplaria em partes a pauta dos trabalhadores.
Os trabalhadores estão aguardando e confiando num posicionamento concreto e favorável da direção da Cidasc. Caso isso não ocorra em breve, as barreiras vão paralisar totalmente as atividades por tempo indeterminado. A greve já foi decretada, mas, por enquanto as atividades estão sendo mantidas. O serviço de fiscalização agropecuária pode ficar comprometido a qualquer momento, caso os trabalhadores continuarem sendo ignorados.
Novas e maiores mobilizações serão realizadas em todo o estado nos próximos dias. A próxima está marcada para o dia 14, onde contamos com a participação em massa dos trabalhadores.
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