quarta-feira, 27 de novembro de 2013

GREVE BARREIRAS: Missão russa recebe reivindicações de comissão dos fiscais das barreiras


Na manhã de hoje, 27  de novembro, em Dionísio Cerqueira, uma comissão de fiscais da Cidasc, representando o comando de greve das barreiras sanitárias, fez a entrega de documento com a pauta de reivindicações dos trabalhadores à comitiva russa que esteve Santa Catarina para vistoriar estabelecimentos de aves e suínos e unidades de vigilância agropecuária do estado. O documento, traduzido para a língua inglesa e russa, foi entregue por volta das 11 horas da manhã, cerca de 20 trabalhadores que aguardavam as autoridades sanitárias russas na aduana de cargas em Dionísio Cerqueira.

            O objetivo da ação foi sensibilizar as autoridades sanitárias daquele país sobre as reais condições de trabalho vividas pelas pessoas que contribuem decisivamente na garantia da segurança sanitária de Santa Catarina. O documento foi recebido pela tradutora da comitiva que se comprometeu em entregar aos demais membros. A manifestação teve cobertura da mídia local, para divulgação em toda a região.

            Os fiscais das barreiras sanitárias, em estado de greve desde 11 de outubro, continuam cumprindo com as suas responsabilidades, como sempre fizeram no exercício cotidiano da fiscalização agropecuária, porém o governo permitiu que a situação chegasse num ponto limite. O prazo para uma resposta concreta á pauta de reivindicações está encerrando e novas mobilizações estão previstas. Os trabalhadores, que são vítimas do descaso do governo estadual, esperam que não seja necessário paralisar as atividades. O presidente da Cidasc Enori Barbieri e o secretário da agricultura João Rodrigues já reconheceram a necessidade e a urgência de melhorar essas condições. Porém, os trabalhadores precisam de respostas concretas do governo e não apenas promessas.


            No dia 29/11, na assembleia do Sindaspi em Campos Novos, A direção da Cidasc se comprometeu em trazer algumas respostas. Os trabalhadores não aceitam mais enrolação e seguirão mobilizados até haja negociação de fato.

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