Realizado nesta tarde, 29 de abril, uma nova rodada
de negociação da Campanha Salarial 2013/2014, com a presença do secretário de
Agricultura, João Rodrigues, representantes da Cidasc e Epagri e de todos os sindicatos
com base nas duas empresas.
O secretário manteve a proposta apresentada na
reunião do dia 15 de abril, na SRTE/SC, definindo a reposição salarial, de
acordo com o INPC do período. E também a não renovação da garantia de emprego e
que todas as cláusulas indexadas ao salário mínimo serão suspensas. Será que
estão querendo cortar o adicional de insalubridade e o auxílio creche/babá?
Mais uma vez, o governo propõe cortar direitos e repor apenas a
inflação, mesmo sabendo que os salários da categoria estão defasados em mais de
30%. Mas isso não é novidade, pois no início do ano, o governo Colombo já havia
declarado que não haveria aumentos para os servidores públicos. Há tempos
sabemos que o governo não tem compromisso com os servidores públicos e que a
arrecadação do estado vem sendo gasta com as SDR´s e seus cabides de emprego. A
campanha salarial deste ano dependerá da união da categoria e de medidas mais
intensas de mobilizações.
Foi agendada nova rodada de negociação para a próxima segunda-feira, 6
de maio, às 11 horas. As novas rodadas acontecerão em separado, visto que as
pautas de reivindicações dos sindicatos são diferenciadas.
Principais cláusulas da Pauta de Reivindicações para o ACT 2013/2014
CLÁUSULA 1ª – REPOSIÇÃO SALARIAL
As Empresas reajustarão os salários pelo INPC do
período de 1º de maio de 2012 a 30 de abril de 2013.
Parágrafo Primeiro – As empresas
garantirão que nenhum salário receberá reposição inferior a R$ 150,00
(cento e cinquenta reais).
Parágrafo
Segundo – As empresas pagarão a titulo de reposição, 2% (dois por cento) das
perdas que já são superiores a 30%. (Conforme levantamento do DIEESE).
CLÁUSULA 2ª – VANTAGEM PESSOAL
As empresas
aplicarão o mesmo índice da Cláusula primeira para correção da Vantagem Pessoal
que será incorporado ao salário base de cada empregado.
CLÁUSULA 3º – AUXÍLIO ALIMENTAÇÃO
As Empresas
garantirão vale alimentação de R$ 400,00 (quatrocentos reais) por mês.
Interessante que não fizeram referencia ao Salário Mínimo Profissional, também indexado ao salário mínimo. Citaram insalubridade e auxílio-creche, apenas. Usariam de 2 pesos/medidas? É preciso estar atentos, pois pode ter mais pegadinhas aí...
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